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20/03/2003
-
14h12
Os portais de notícias na internet viram seu tráfego disparar com o início dos ataques dos Estados Unidos ao Iraque, na última madrugada. O mesmo aconteceu com o envio de mensagens de texto e serviços de notícias para telefones celulares.
Logo depois que os primeiros mísseis atingiram o território iraquiano, internautas de todo o mundo voltaram-se à web em busca das últimas notícias sobre o conflito.
Segundo os principais portais de notícias na China e EUA -países que junto somam cerca de 250 milhões de internautas--, o tráfego da internet ficou duas a três vezez acima de seu nível normal.
"Nosso número de visitas disparou", disse Caroline Straathof, porta-voz do Sohu.com. Segundo ela, cerca de 20 mil pessoas se registraram no serviço de notícias via celular do portal nas primeiras horas da guerra, pagando US$ 3 ao mês para receber notícias urgentes em seus aparelhos.
Os telefones celulares são mais um meio de comunicação usado para enviar mensagens de texto expressando medo, indignação e humor negro.
O portal norte-americano Yahoo viu o número de visitantes triplicar uma hora após o presidente dos EUA, George W. Bush, ter declarado que a guerra havia começado, de acordo com a porta-voz Joanna Stevens.
No sistema de busca do portal, os principais termos pesquisados 15 minutos após o discurso de Bush eram "Iraq", "George W. Bush", "world map", "Ari Fleischer", "Saddam, Hussein" e "war".
Brasil
No Brasil, os principais portais ainda contabilizam o aumento do tráfego na primeira madrugada de conflito no Iraque. O Universo Online, maior portal brasileiro, ainda não totalizou os números, mas adianta que sua audiência já superou à do primeiro dia dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. O UOL é uma empresa do Grupo Folha.
De acordo com o analista do instituto Ibope eRatings Marcelo Coutinho, no entanto, desta vez não deve ocorrer um aumento explosivo de visitas aos sites como durante os atentados, já que naquela ocasião o ataque aéreo contra os EUA era totalmente inesperado.
No 11 de setembro, importantes sites de notícias acabaram ficando horas fora do ar devido ao excesso de procura, já que a infra-estrutura dos portais não estava pronta para um aumento tão rápido de acessos. "A guerra no Iraque era algo previsível e já esperado, diferentemente do 11 de setembro", disse Coutinho.
Na época, os grandes portais da internet foram obrigados a simplificar suas páginas iniciais para facilitar o tráfego dos internautas, o que não aconteceu, pelo menos até agora, durante os ataques ao Iraque.
Com Reuters
Busca de notícias sobre guerra faz tráfego da web triplicar
da Folha OnlineOs portais de notícias na internet viram seu tráfego disparar com o início dos ataques dos Estados Unidos ao Iraque, na última madrugada. O mesmo aconteceu com o envio de mensagens de texto e serviços de notícias para telefones celulares.
Logo depois que os primeiros mísseis atingiram o território iraquiano, internautas de todo o mundo voltaram-se à web em busca das últimas notícias sobre o conflito.
Segundo os principais portais de notícias na China e EUA -países que junto somam cerca de 250 milhões de internautas--, o tráfego da internet ficou duas a três vezez acima de seu nível normal.
"Nosso número de visitas disparou", disse Caroline Straathof, porta-voz do Sohu.com. Segundo ela, cerca de 20 mil pessoas se registraram no serviço de notícias via celular do portal nas primeiras horas da guerra, pagando US$ 3 ao mês para receber notícias urgentes em seus aparelhos.
Os telefones celulares são mais um meio de comunicação usado para enviar mensagens de texto expressando medo, indignação e humor negro.
O portal norte-americano Yahoo viu o número de visitantes triplicar uma hora após o presidente dos EUA, George W. Bush, ter declarado que a guerra havia começado, de acordo com a porta-voz Joanna Stevens.
No sistema de busca do portal, os principais termos pesquisados 15 minutos após o discurso de Bush eram "Iraq", "George W. Bush", "world map", "Ari Fleischer", "Saddam, Hussein" e "war".
Brasil
No Brasil, os principais portais ainda contabilizam o aumento do tráfego na primeira madrugada de conflito no Iraque. O Universo Online, maior portal brasileiro, ainda não totalizou os números, mas adianta que sua audiência já superou à do primeiro dia dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. O UOL é uma empresa do Grupo Folha.
De acordo com o analista do instituto Ibope eRatings Marcelo Coutinho, no entanto, desta vez não deve ocorrer um aumento explosivo de visitas aos sites como durante os atentados, já que naquela ocasião o ataque aéreo contra os EUA era totalmente inesperado.
No 11 de setembro, importantes sites de notícias acabaram ficando horas fora do ar devido ao excesso de procura, já que a infra-estrutura dos portais não estava pronta para um aumento tão rápido de acessos. "A guerra no Iraque era algo previsível e já esperado, diferentemente do 11 de setembro", disse Coutinho.
Na época, os grandes portais da internet foram obrigados a simplificar suas páginas iniciais para facilitar o tráfego dos internautas, o que não aconteceu, pelo menos até agora, durante os ataques ao Iraque.
Com Reuters
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