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04/04/2003 - 10h00

Ameaças à segurança de redes salta 85% no trimestre, diz estudo

da Folha Online

O número de ameaças a sistemas de computadores detectados por companhias de segurança no primeiro trimestre de 2003 saltou cerca de 85% em relação aos três meses anteriores, de acordo com a empresa de proteção de sistemas Internet Security Systems.

A empresa atribui o aumento desses eventos --que incluem desde falhas de segurança nas redes até invasões-- principalmente ao crescente número de novos vírus e softs de ataques automatizados.

Chris Rouland, diretor da equipe de pesquisas e desenvolvimento da ISS, disse que "o grande aumento no número de vírus que atacam em massa e a persistência de algumas pragas virtuais indicam que este ano será especialmente desafiante para os administradores e profissionais de segurança de redes em todo o mundo".

O estudo da ISS considera os eventos detectados pela empresa em sistemas de cerca de 400 clientes em todo o mundo entre os dias 1º de janeiro e 31 de março.

SQL Slammer

Foi justamente nesse período que surgiu o que muitos acreditam ser o primeiro vírus em Flash, o SQL Slammer. O vírus consistia em um programa para ataques automáticos que se espalha tão rapidamente que o usuário não consegue reagir a tempo.

A praga infectou 200 mil computadores rodando o software SQL Server, da Microsoft, e que não estavam atualizados com uma correção que a Microsoft disponibilizara seis meses antes.

Especialistas estimam que o vírus tenha atacado cerca de 90% de todos os servidores vulneráveis no primeiros dez minutos de seu lançamento na internet.

Dia para atacar

Segundo a ISS, os ataques detectados durante os finais de semana representaram apenas 26% de todos os eventos no período. Já a sexta-feira foi o dia mais ativo, com cerca de 2,3 milhões de eventos, em média.

A ISS também revelou que os vândalos virtuais estão se dedicando mais a explorar vulnerabilidades já existentes do que a descobrir novas brechas de segurança.

De acordo com o estudo, 606 vulnerabilidade tornaram-se públicas no primeiro trimestre deste ano, enquanto 752 novas ameaças foram identificadas. A companhia considera ameaças qualquer programa ou código que facilitam a invasão de sistemas vulneráveis.
 

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