Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
02/05/2003 - 18h36

Volume de spam ameaça futuro do e-mail, dizem especialistas

da Folha Online

Embora não tenham chegado a um acordo sobre como parar o spam (e-mail comercial indesejado), especialistas reunidos em conferência nos EUA concordam que é preciso deter essa prática. Segundo eles, o spam ameaça saturar o aplicativo mais popular da rede mundial de computadores, o e-mail.

No fórum "Pare o Spam", organizado pela FTC (Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos), os participantes também não conseguiram chegar a um acordo sobre quais os tipos de práticas on-line inaceitáveis --aquelas que deveriam carregar o rótulo pejorativo de spam.

Para os comerciantes, as mensagens enganosas com assuntos confusos como "sua conta" deveriam ser consideradas spam, pois sujam a imagem das operadoras mais respeitadas, que só enviam e-mails aos consumidores que os solicitam.

Já os provedores de internet e os grupos de consumidores disseram que o critério deveria ser a simples quantidade de mensagens, e não seu conteúdo.

"(O critério da) má-fé não mitiga o problema do volume", disse Laura Atkins, diretora da fundação SpamComn, grupo que luta contra e-mails comerciais não-solicitados.

No celular

Durante o mesmo evento, os especialistas disseram temer que o spam migre para os celulares, já que os serviços de mensagens de texto nesses aparelhos estão se popularizando.

Isso seria, segundo eles, uma grande ameaça a esses serviços, pois os usuários que ainda não aderiram poderia relutar em fazê-lo.

Histórico

Estas mensagens estão no panorama da internet desde 1978, quando um vendedor da Digital Equipment Corp enviou uma mensagem oferecendo um computador a todos os usuários da Arpanet, nome da rede na época.

Mas o spam converteu-se em um grande problema, com o disparo da quantidade de mensagens não-solicitadas nos últimos anos.

A empresa de filtros de e-mail Postini afirmou que 75% de todos as mensagens que administra são spams, 5% mais que em 1999.

Com agências internacionais
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página