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09/06/2003
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10h48
O número de ataques hackers a máquinas rodando o sistema operacional Linux bateu recorde em maio. De acordo com a empresa de segurança mi2g, o mês registrou 19.208 invasões bem-sucedidas em todo o mundo contra esses sistemas --o maior índice de ataques a Linux da história.
Enquanto isso, as invasões aos servidores Windows perderam intensidade. A empresa contabilizou 3.801 invasões contra essas máquinas, enquanto outros sistemas operacionais sofreram 2.275 ataques em maio.
Os Estados Unidos e Reino Unido foram os mais atacados, principalmente como resultado da guerra no Iraque.
Durante o auge da epidemia do vírus virtual Slammer, em janeiro, o Windows foi dono de 53% das invasões hackers, contra 34% dos ataques registrados pelo Linux. Mas de lá para cá, o cenário foi sofrendo alterações e a diferença entre a quantdade de ataques aos diferentes sistemas ficou quase imperceptível.
Os dados do Zone-H, um site com registros de invasões hackers, nos últimos meses também indicam uma aproximação entre os números de ataques a sistemas Linux e Windows, dificultando a identificação de qual deles têm sofrido mais.
Razões
DK Matai, presidente da mi2g, disse que há três motivos básicos para o crescente número de ataques bem-sucedidos aos sistemas Linux.
O primeiro deles é o gerenciamento de configurações. "Conforme as ferramentas automáticas de ataques estão se popularizando, a segurança on-line dos sistemas fica mais dependente de seus ajustes e da rápida atualização de eventuais falhas", explica.
Depois, está a falta de iniciativas em prol da segurança dos computadores.
Por causa da natureza dos sistemas Linux --de código aberto--, não há pontos de referência, com informações úteis para o gerenciamento e segurança de servidores, disse Matai.
O executivo conclui que o terceiro principal motivo para o crescente número de invasões ao Linux está na falsa idéia de que o sistema por si só significa economia para as empresas.
Matai alerta que a escolha de software livre não é suficiente se as empresas não tiverem boas políticas e especialistas para a segurança das máquinas. Segundo ele, é preciso investir em treinamento. "Muitas pessoas acreditam que o simples fato de usarem o sistema operacional de código aberto significa que estão mais seguros."
Invasões a sistemas Linux batem recorde em maio
da Folha OnlineO número de ataques hackers a máquinas rodando o sistema operacional Linux bateu recorde em maio. De acordo com a empresa de segurança mi2g, o mês registrou 19.208 invasões bem-sucedidas em todo o mundo contra esses sistemas --o maior índice de ataques a Linux da história.
Enquanto isso, as invasões aos servidores Windows perderam intensidade. A empresa contabilizou 3.801 invasões contra essas máquinas, enquanto outros sistemas operacionais sofreram 2.275 ataques em maio.
Os Estados Unidos e Reino Unido foram os mais atacados, principalmente como resultado da guerra no Iraque.
Durante o auge da epidemia do vírus virtual Slammer, em janeiro, o Windows foi dono de 53% das invasões hackers, contra 34% dos ataques registrados pelo Linux. Mas de lá para cá, o cenário foi sofrendo alterações e a diferença entre a quantdade de ataques aos diferentes sistemas ficou quase imperceptível.
Os dados do Zone-H, um site com registros de invasões hackers, nos últimos meses também indicam uma aproximação entre os números de ataques a sistemas Linux e Windows, dificultando a identificação de qual deles têm sofrido mais.
Razões
DK Matai, presidente da mi2g, disse que há três motivos básicos para o crescente número de ataques bem-sucedidos aos sistemas Linux.
O primeiro deles é o gerenciamento de configurações. "Conforme as ferramentas automáticas de ataques estão se popularizando, a segurança on-line dos sistemas fica mais dependente de seus ajustes e da rápida atualização de eventuais falhas", explica.
Depois, está a falta de iniciativas em prol da segurança dos computadores.
Por causa da natureza dos sistemas Linux --de código aberto--, não há pontos de referência, com informações úteis para o gerenciamento e segurança de servidores, disse Matai.
O executivo conclui que o terceiro principal motivo para o crescente número de invasões ao Linux está na falsa idéia de que o sistema por si só significa economia para as empresas.
Matai alerta que a escolha de software livre não é suficiente se as empresas não tiverem boas políticas e especialistas para a segurança das máquinas. Segundo ele, é preciso investir em treinamento. "Muitas pessoas acreditam que o simples fato de usarem o sistema operacional de código aberto significa que estão mais seguros."
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