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25/06/2003 - 09h42

Credibilidade é arma usada por correntes de e-mail

ANA PAULA DE OLIVEIRA
da Folha de S.Paulo

Escolha uma organização renomada, invente uma denúncia --em tom revelador-- de que algum produto dessa empresa estaria causando mal à saúde dos consumidores. Descubra nome e e-mail --de preferência profissional-- de algum especialista na área e, com esses dados, assine a corrente. Encaminhe.

Essa é uma das inúmeras fórmulas criadas por internautas mal-intencionados para obter novos endereços eletrônicos, espalhar vírus ou difamar empresas.

Uma corrente bem-sucedida obedece à regra número um da boataria: passando credibilidade, consegue conquistar a confiança do internauta, fazendo-o retransmitir a notícia aos amigos.

A corrente consegue credibilidade pela construção de textos elaborados com seriedade e retidão e na tentativa de comprovação da notícia com supostos dados, números e até estatísticas, buscando imprimir pretensa veracidade ao e-mail.

O bom samaritano

Por que, mesmo sabendo que o e-mail recebido pode ser uma corrente, ainda assim o internauta o encaminha para sua lista de contatos? Hermann Wecke, membro do Movimento Anti-Spam Brasileiro, teoriza que isso acontece pela possibilidade --mínima-- de a notícia ser verdadeira, além do fato de ter sido enviada por alguém de confiança.

"Pensa-se estar fazendo o bem, afinal, 'não custa nada' mandar a mensagem adiante", conclui.

Contudo, se você tem medo de quebrar uma corrente e de que algo terrível lhe aconteça, Wecke recomenda, primeiramente, usar o bom senso. Se, mesmo assim, o internauta ainda acreditar que, repassando 50 e-mails, Bill Gates lhe retribuirá o favor doando uma generosa quantia, vale visitar sites que desmistificam a boataria das correntes, como urbanlegends.about.com e www.antispam.org.br/correntes/hoax.

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