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06/08/2003 - 10h19

Conselho Federal é contra a venda on-line de medicamentos

ANA PAULA DE OLIVEIRA
da Folha de S.Paulo

Uma busca no Google (www.google.com) com as palavras-chave "farmácia on-line" traz como resultado 501 sites na última segunda-feira (4). Descartando os inválidos, muitos são os endereços que vendem medicamentos pela internet.

No entanto o Conselho Federal de Farmácia (CFF) é contra a venda de remédios pela rede. "Isso porque essas farmácias padecem da segurança que só um farmacêutico pode dar ao consumidor", diz Jaldo de Souza Santos, presidente do órgão.

Ele relaciona o comércio pela rede com a venda de medicamentos por telefone, o que seria melhor, "pois, neste último caso, o profissional ainda consegue identificar se quem está comprando é uma criança ou um hipocondríaco, por exemplo. Existe o calor humano".

A diferença entre o serviço on-line e o pedido por telefone é que não há sinal de ocupado, além de o internauta poder escolher com paciência e até mesmo ver o produto que vai comprar.

O site www.farmaciadeodoro.com.br fornece consulta on-line dos remédios e seus preços, mas o pedido deve ser feito pelo telefone. Assim também atua o site www.drogabel.com.br, que possui seção Pergunte ao farmacêutico, para esclarecimento de dúvidas sobre medicamentos.

O site www.mercadobr.com/afarmaciavirtual, além de medicamentos, também vende produtos de higiene pessoal e de beleza.

Em www.farmaciavita.com.br, é possível encontrar de medicamentos a produtos hospitalares. A entrega é por correio.

Controle

Alguns medicamentos não são vendidos nem com a troca da receita no momento da entrega. É o caso do Tramal, contra dor. Ao digitar o nome do remédio no site www.fec.com.br e selecioná-lo para efetuar a compra, uma mensagem aparece informando que o produto não pode ser vendido pela internet, de acordo com resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Já o site www.drogasmil.com.br informa que é necessária a retenção da receita para efetuar a compra desse medicamento.

Porém foi com facilidade que a reportagem encomendou o mesmo medicamento no site www2.farmaciasirmadulce.com.br, que entrega somente na região metropolitana de Natal.

Procurado pela Folha, o proprietário da farmácia Irmã Dulce, Rodrigues Silva, alegou defeito técnico no site (por não ter exigido receita). "Sempre exigimos ela [receita]. Com certeza foi um problema na parte técnica do site", desculpou-se, prometendo que, em breve, correções seriam efetuadas.

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