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08/10/2003
-
08h29
SUE ZEIDLER
da Reuters
O Napster, serviço pioneiro de troca de arquivos de música on-line fechado por infringir direitos autorais, volta amanhã para encarar o filão da indústria fonográfica com um site que cobrará pelo seu serviço em uma arena musical on-line muito mudada.
A Roxio (www.roxio.com), que comprou o Napster por US$ 5,1 milhões em 2002, programou oferecer amanhã uma variante legal de seu serviço: o Napster 2.0, que chega em versão de teste.
Segundo o porta-voz da empresa, Seth Oster, em evento que acontece em Nova York com a presença de 200 convidados da indústria de música digital, serão revelados mais detalhes e a data oficial da chegada do Napster 2.0. Durante a festa, também está prevista a apresentação de um grande artista cujo nome não foi revelado.
No passado, a Roxio dizia que o Napster 2.0 seria lançado na época do Natal, mas, segundo rumores do mercado de música on-line, o novo site deve estar funcionando até novembro.
A Roxio adquiriu os ativos da Napster em novembro de 2002, especulando com a força do nome da marca que um dia foi popular e a líder entre internautas.
A estratégia parece estar tendo bons resultados, uma vez que as ações da Roxio subiram quase quatro vezes, passando de US$ 2,29, em outubro do ano passado, para mais de US$ 9 atualmente. As ações da empresa fecharam com uma alta de 6,57% e foram negociadas a US$ 9,25 na Bolsa de Valores, há uma semana, em um dia que, em geral, foi positivo para as ações de empresas de mídia.
Mas, embora o Napster tenha comandado mais de 60 milhões de usuários em seus dias de glória, antes de ser desativado por promover cópias não-autorizadas e troca gratuita de arquivos musicais, ele, agora, tem de competir com um número cada vez maior de novos membros legítimos do mercado on-line e também com diversos sites populares de troca de arquivos, como o Kazaa, que surgiram seguindo seu rastro.
Estratégias de mercado
Oster disse que a Napster está certa de que será o serviço de música mais forte disponível pela combinação do conhecimento da marca com a oferta de um produto superior.
Em julho último, a Napster disse que seria o único site a oferecer aos consumidores uma escolha entre um modelo de download à "la carte" e um serviço Premium de assinaturas.
A Napster também estreará com um catálogo de mais de 500 mil músicas, mais do que qualquer outro serviço ofereceu até hoje.
Diferentemente, a loja de música iTunes, da Apple, oferece aos usuários de Macintosh o direito a downloads ilimitados e planeja tornar o serviço funcional nos concorrentes baseados no sistema Windows até o final do ano.
O RealNetworks Rhapsody é um serviço de assinatura que oferece downloads por US$ 0,79 para seus assinantes, enquanto o BuyMusic.com lançou sua própria loja de músicas há três meses e o MusicMatch lançou um serviço de download há uma semana.
No mês passado, a Napster e a Samsung anunciaram em parceria o lançamento de um toca-MP3 portátil que funcionaria com o Napster 2.0. Há uma semana, a Napster e a Microsoft revelaram uma versão do Napster 2.0 adaptada para o sistema operacional Windows Media Center.
Tradução de Angela Caracik, da Folha de S.Paulo
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da Reuters
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A Roxio (www.roxio.com), que comprou o Napster por US$ 5,1 milhões em 2002, programou oferecer amanhã uma variante legal de seu serviço: o Napster 2.0, que chega em versão de teste.
Segundo o porta-voz da empresa, Seth Oster, em evento que acontece em Nova York com a presença de 200 convidados da indústria de música digital, serão revelados mais detalhes e a data oficial da chegada do Napster 2.0. Durante a festa, também está prevista a apresentação de um grande artista cujo nome não foi revelado.
No passado, a Roxio dizia que o Napster 2.0 seria lançado na época do Natal, mas, segundo rumores do mercado de música on-line, o novo site deve estar funcionando até novembro.
A Roxio adquiriu os ativos da Napster em novembro de 2002, especulando com a força do nome da marca que um dia foi popular e a líder entre internautas.
A estratégia parece estar tendo bons resultados, uma vez que as ações da Roxio subiram quase quatro vezes, passando de US$ 2,29, em outubro do ano passado, para mais de US$ 9 atualmente. As ações da empresa fecharam com uma alta de 6,57% e foram negociadas a US$ 9,25 na Bolsa de Valores, há uma semana, em um dia que, em geral, foi positivo para as ações de empresas de mídia.
Mas, embora o Napster tenha comandado mais de 60 milhões de usuários em seus dias de glória, antes de ser desativado por promover cópias não-autorizadas e troca gratuita de arquivos musicais, ele, agora, tem de competir com um número cada vez maior de novos membros legítimos do mercado on-line e também com diversos sites populares de troca de arquivos, como o Kazaa, que surgiram seguindo seu rastro.
Estratégias de mercado
Oster disse que a Napster está certa de que será o serviço de música mais forte disponível pela combinação do conhecimento da marca com a oferta de um produto superior.
Em julho último, a Napster disse que seria o único site a oferecer aos consumidores uma escolha entre um modelo de download à "la carte" e um serviço Premium de assinaturas.
A Napster também estreará com um catálogo de mais de 500 mil músicas, mais do que qualquer outro serviço ofereceu até hoje.
Diferentemente, a loja de música iTunes, da Apple, oferece aos usuários de Macintosh o direito a downloads ilimitados e planeja tornar o serviço funcional nos concorrentes baseados no sistema Windows até o final do ano.
O RealNetworks Rhapsody é um serviço de assinatura que oferece downloads por US$ 0,79 para seus assinantes, enquanto o BuyMusic.com lançou sua própria loja de músicas há três meses e o MusicMatch lançou um serviço de download há uma semana.
No mês passado, a Napster e a Samsung anunciaram em parceria o lançamento de um toca-MP3 portátil que funcionaria com o Napster 2.0. Há uma semana, a Napster e a Microsoft revelaram uma versão do Napster 2.0 adaptada para o sistema operacional Windows Media Center.
Tradução de Angela Caracik, da Folha de S.Paulo
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