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13/11/2003 - 15h57

Investigadores procuram indícios de atos terroristas na internet

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da Folha Online

Investigadores rastreiam a internet à procura de indícios de planos de ataques suicidas e ações terroristas. No último domingo (9), autoridades alertaram sobre um possível ataque na Arábia Saudita antes de um atentado à bomba ter causado a morte de 18 pessoas e ferido outras 120. As evidências foram encontradas em mensagens anônimas publicadas em sites árabes.

Um investigador britânico disse que a internet é uma ótima fonte para os investigadores. Porém, como qualquer informação pode ser anônima, é preciso muito cuidado antes de considerá-la uma evidência.

Propósitos diversos

Os especialistas dizem que há evidências de que grupos extremistas usam a internet e o e-mail para propósitos diversos como recrutamento de pessoal, arrecadação de recursos, divulgação de propaganda e avaliação de alvos em potencial. Investigadores que analisam a explosão em Riad vasculharam a web em busca de comunicados, e-mails, mensagens codificadas ou disfarçadas em fóruns de discussão que promovem sentimentos antiamericanos.

Eles esclareceram, entretanto, que é difícil encontrar informações que apontem diretamente para alvos específicos.

Há poucas evidências de grupos subversivos usando a internet para lançar ataques digitais contra um país fraco e redes de computadores que controlam desde linhas de transmissão de energia até serviços de atendimento da polícia. Mas todos os sinais apontam para um desempenho crescente da internet na espionagem, segundo publicado pela "Reuters".

O sistema de satélite Echelo, usado para ouvir ligações de telefones celulares, tem um parente na web: um software de monitoramento capaz de filtrar o tráfego da rede. Em teoria, ele pode identificar atividade suspeita no mundo virtual.

Nos EUA, a tecnologia chama-se DCS-1000, ou Carnivore. Diversos países do ocidente supostamente estão usando aparelhagem similares, segundo Ira Winkler, ex-especialista em inteligência e análise de computadores da NSA (Agência Nacional de Segurança).

Os investigadores têm usado uma velha tática de espionagem, seduzir os criminosos com armadilhas como sites que atraiam as pessoas que eles querem monitorar.

E seus alvos entraram numa guerra parecida. "Se os terroristas sabem que eles estão sendo observados, eles poderiam divulgar informações só para confundir as pessoas. Criar medo e insegurança é o que eles fazem", afirmou Winkler que agora é estrategista de segurança da fabricante de PCs Hewlett-Packard.

Com Reuters
 

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