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21/09/2004
-
16h22
da Folha Online
A idéia de que todos os "programas têm falhas" é um erro, disse Victor Wheatman, vice-presidente de segurança do Gartner, grupo de pesquisa em tecnologia.
Durante sua palestra no Encontro de Segurança de Tecnologia, realizada na segunda-feira, em Londres, Wheatman disse que essa máxima do setor só é válida porque as empresas continuam comprando aplicativos vulneráveis, em especial aqueles produzidos pela Microsoft.
Segundo ele, o Windows é o "maior programa beta (de testes) da história". Wheatman também disse aos administradores de segurança para não esperarem muito da iniciativa "Computação Segura", lançada pela companhia norte-americana para reduzir o número de vulnerabilidades nos softwares.
"A Microsoft vai tentar e vai haver alguma melhora com o Longhorn (próxima versão do Windows), mas ela não vai resolver todos os problemas", afirmou ele, ao site "The Register" (www.theregister.co.uk).
De acordo com o instituto, as empresas precisam ter melhores controles de qualidade. Se 50% das falhas fossem removidas antes de o programa ser lançado no mercado, o índice de incidentes de segurança seria reduzido em 75%.
Menos gastos
O analista também é contra o mito de que as empresas que gastam mais com proteção são as menos vulneráveis. De acordo com ele, o que acontece é justamente o contrário: as empresas que gastam menos com segurança são as mais bem protegidas contra ataques e outras ameaças digitais.
Ele afirmou que os gastos com segurança devem cair nos próximos anos. Hoje, as empresas investem entre 6% e 9% de seus orçamentos de tecnologia em segurança, mas, em 2006, os gastos devem ficar entre 3% e 4%.
De acordo com o Gartner, as principais tecnologias para manter as empresas protegidas nos próximos cinco anos serão sistemas de prevenção de invasão, gerenciamento de identidade, autenticação em redes sem-fio, filtros anti-spam e aplicativos antivírus.
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Windows é o "maior programa beta" da história, diz Gartner
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A idéia de que todos os "programas têm falhas" é um erro, disse Victor Wheatman, vice-presidente de segurança do Gartner, grupo de pesquisa em tecnologia.
Durante sua palestra no Encontro de Segurança de Tecnologia, realizada na segunda-feira, em Londres, Wheatman disse que essa máxima do setor só é válida porque as empresas continuam comprando aplicativos vulneráveis, em especial aqueles produzidos pela Microsoft.
Segundo ele, o Windows é o "maior programa beta (de testes) da história". Wheatman também disse aos administradores de segurança para não esperarem muito da iniciativa "Computação Segura", lançada pela companhia norte-americana para reduzir o número de vulnerabilidades nos softwares.
"A Microsoft vai tentar e vai haver alguma melhora com o Longhorn (próxima versão do Windows), mas ela não vai resolver todos os problemas", afirmou ele, ao site "The Register" (www.theregister.co.uk).
De acordo com o instituto, as empresas precisam ter melhores controles de qualidade. Se 50% das falhas fossem removidas antes de o programa ser lançado no mercado, o índice de incidentes de segurança seria reduzido em 75%.
Menos gastos
O analista também é contra o mito de que as empresas que gastam mais com proteção são as menos vulneráveis. De acordo com ele, o que acontece é justamente o contrário: as empresas que gastam menos com segurança são as mais bem protegidas contra ataques e outras ameaças digitais.
Ele afirmou que os gastos com segurança devem cair nos próximos anos. Hoje, as empresas investem entre 6% e 9% de seus orçamentos de tecnologia em segurança, mas, em 2006, os gastos devem ficar entre 3% e 4%.
De acordo com o Gartner, as principais tecnologias para manter as empresas protegidas nos próximos cinco anos serão sistemas de prevenção de invasão, gerenciamento de identidade, autenticação em redes sem-fio, filtros anti-spam e aplicativos antivírus.
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