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30/11/2004
-
10h44
da Folha Online
Autoridades chinesas proibiram, há dez dias, o acesso da população local ao site de notícias Google News. A iniciativa teve início depois que o Google criou uma versão especial de seu serviço de notícias, com um "filtro" que censura informações contra o governo. Internautas chineses só têm acesso a esta versão "reduzida" do site.
O grupo Reporters Without Borders (repórteres sem fronteiras) condena a ação e pede que o Google pare de bloquear notícias em sua ferramenta com resultados em chinês. "Quando concordou em criar um serviço de buscas que exclui resultados não simpáticos ao governo, o Google se deixou ser usado por interesses maiores", divulgou o Reporters Without Borders.
Dessa forma, afirma a instituição, a empresa norte-americana deve ser considerada culpada pela censura, "mas ainda pode aliar-se àqueles que defendem a liberdade de expressão". O grupo enviou um documento de protesto para Andrew McLaughlin, responsável por questões éticas da corporação.
Criada em setembro, a versão chinesa do serviço de busca de notícias exclui todo o material relacionado à seita proibida Falungong, por exemplo. Para defender essa filtragem, executivos de comunicação do Google disseram, segundo o site do Reporters Without Borders, que não havia motivos para colocar links de páginas proibidas pelo governo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o site de buscas Google
Governo da China força acesso a Google com censura
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Autoridades chinesas proibiram, há dez dias, o acesso da população local ao site de notícias Google News. A iniciativa teve início depois que o Google criou uma versão especial de seu serviço de notícias, com um "filtro" que censura informações contra o governo. Internautas chineses só têm acesso a esta versão "reduzida" do site.
O grupo Reporters Without Borders (repórteres sem fronteiras) condena a ação e pede que o Google pare de bloquear notícias em sua ferramenta com resultados em chinês. "Quando concordou em criar um serviço de buscas que exclui resultados não simpáticos ao governo, o Google se deixou ser usado por interesses maiores", divulgou o Reporters Without Borders.
Dessa forma, afirma a instituição, a empresa norte-americana deve ser considerada culpada pela censura, "mas ainda pode aliar-se àqueles que defendem a liberdade de expressão". O grupo enviou um documento de protesto para Andrew McLaughlin, responsável por questões éticas da corporação.
Criada em setembro, a versão chinesa do serviço de busca de notícias exclui todo o material relacionado à seita proibida Falungong, por exemplo. Para defender essa filtragem, executivos de comunicação do Google disseram, segundo o site do Reporters Without Borders, que não havia motivos para colocar links de páginas proibidas pelo governo.
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