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16/05/2005
-
15h13
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
Uma equipe de jogadores da Escola de Engenharia Mauá (SP) disputará hoje, com mais dois times, um campeonato de futebol no ginásio multidisciplinar da Unicamp (interior de São Paulo). Essa disputa é bem diferente das tradicionais, pois quem brilha no campo não são os alunos, mas sim robôs desenvolvidos no curso de engenharia.
O time de máquinas da Mauá, criado há dois anos, já está em sua terceira geração. "Trabalhamos sempre para tornar os robôs mais rápidos e fazer com que eles respondam melhor aos comandos", afirma Marcelo Gomes, um dos professores da área de computação responsável pela equipe.
Com mais dois professores e quatro alunos, Gomes trabalha no desenvolvimento das máquinas em forma de cubo, com 7,5 cm em cada lado. Esses estudantes passam por um processo seletivo para participar da equipe e, em alguns casos, ganham bolsas de estudo para trabalhar no projeto.
Durante as partidas que têm dez minutos de duração (divididos em dois tempos) a equipe não pode tocar nas máquinas --por isso os jogadores são considerados "autônomos". Todos os ajustes são feitos durante os 20 minutos de intervalo, ou quando o time pede a interrupção da partida.
Software
Os robôs funcionam com três softwares. O primeiro deles, uma espécie de visão das máquinas, identifica todos os objetos no campo --entram aí a bola (de golfe), traves e adversários. Já o programa de controle define, por exemplo, qual a tensão aplicada para que a máquina faça determinada curva.
O software de estratégia funciona basicamente como técnico do time. É ele que "manda" o jogador atacar quando a bola está na frente do gol, e faz com que o goleiro se posicione ao ver o adversário se aproximando com a bola.
O que garante o sucesso da equipe é o desenvolvimento e integração entre softwares e parte física das máquinas.
Quando os estudantes e professores conseguem isso, contribuem com a indústria, que pode futuramente adotar a tecnologia desenvolvida. Um exemplo disso é o aspirador de pó inteligente --aquele que não precisa dos comandos do usuário--, que utiliza tecnologia parecida com a dos robôs futebolistas para remover a sujeira das casas.
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Uma equipe de jogadores da Escola de Engenharia Mauá (SP) disputará hoje, com mais dois times, um campeonato de futebol no ginásio multidisciplinar da Unicamp (interior de São Paulo). Essa disputa é bem diferente das tradicionais, pois quem brilha no campo não são os alunos, mas sim robôs desenvolvidos no curso de engenharia.
O time de máquinas da Mauá, criado há dois anos, já está em sua terceira geração. "Trabalhamos sempre para tornar os robôs mais rápidos e fazer com que eles respondam melhor aos comandos", afirma Marcelo Gomes, um dos professores da área de computação responsável pela equipe.
Divulgação |
"Capa" e estrutura dos robôs que participam do campeonato |
Durante as partidas que têm dez minutos de duração (divididos em dois tempos) a equipe não pode tocar nas máquinas --por isso os jogadores são considerados "autônomos". Todos os ajustes são feitos durante os 20 minutos de intervalo, ou quando o time pede a interrupção da partida.
Software
Os robôs funcionam com três softwares. O primeiro deles, uma espécie de visão das máquinas, identifica todos os objetos no campo --entram aí a bola (de golfe), traves e adversários. Já o programa de controle define, por exemplo, qual a tensão aplicada para que a máquina faça determinada curva.
O software de estratégia funciona basicamente como técnico do time. É ele que "manda" o jogador atacar quando a bola está na frente do gol, e faz com que o goleiro se posicione ao ver o adversário se aproximando com a bola.
O que garante o sucesso da equipe é o desenvolvimento e integração entre softwares e parte física das máquinas.
Quando os estudantes e professores conseguem isso, contribuem com a indústria, que pode futuramente adotar a tecnologia desenvolvida. Um exemplo disso é o aspirador de pó inteligente --aquele que não precisa dos comandos do usuário--, que utiliza tecnologia parecida com a dos robôs futebolistas para remover a sujeira das casas.
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