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22/07/2005
-
12h13
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
Os brasileiros bateram, em junho, recorde no tempo de navegação residencial: média mensal de 16 horas e 54 minutos por pessoa. O valor fez com que o país ultrapassasse as outras 11 nações monitoradas pelo Ibope//NetRatings, ficando à frente de França (15 horas e 40 minutos), Japão (15 horas e 35 minutos), Estados Unidos (14 horas e 46 minutos) e Espanha (14 horas e 41 minutos).
Desde setembro de 2000, quando o grupo iniciou esse tipo de medição no país, essa é a segunda vez que o Brasil lidera a lista. A outra ocasião foi em abril deste ano, quando a média de tempo on-line ficou em 15 horas e 14 minutos.
No mês passado, cerca de 11,5 milhões de pessoas utilizaram a internet no Brasil, conectando-se de suas próprias residências --aumento de 0,3% em relação a maio.
Entre os principais motivos para essa liderança estão a adesão à banda larga e a grande quantidade de usuários jovens brasileiros.
"No Brasil, a internet tem mais jovens do que na Europa ou EUA. Muitos dos nossos internautas cresceram já na era digital e têm essa ferramenta totalmente incorporada em seu dia-a-dia", afirma Alexandre Sanches Magalhães, analista de internet do Ibope//NetRatings.
O fato de o Brasil liderar a lista não está relacionado a iniciativas de inclusão digital. Os números registrados pela pesquisa correspondem às classes A e B --que concentram o acesso domiciliar-- e indica mudanças de comportamento entre usuários já familiarizados com a internet.
Quando a web brasileira ganhar adeptos de classes mais baixas, algo que pode acontecer via programas de inclusão digital como o "Computador Para Todos", a média mensal de horas navegadas tende a cair. A falta de intimidade com o universo virtual faz com que o novo internauta navegue durante poucas horas, até se acostumar com a novidade.
Populares
De acordo com o estudo, 88,7% dos brasileiros monitorados navegaram em junho por portais, buscadores e comunidades --categoria que inclui salas de bate-papo e páginas pessoais, como blogs e sites de relacionamento.
Por outro lado, o grupo que engloba telecom e serviços de internet --sites das operadoras de telefonia móvel, e-mails e os comunicadores instantâneos-- está no foco de 85,6% dos usuários. As páginas de operadoras tornaram-se populares entre os internautas porque elas permitem o envio de mensagens de texto para celulares.
A medição do Ibope//NetRatings tem como base números coletados por um software instalado no micro de internautas. O programa, que indica quanto tempo essas pessoas passam on-line, monitora 220 mil usuários em 11 países diferentes.
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Brasil lidera tempo de uso da internet residencial
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Os brasileiros bateram, em junho, recorde no tempo de navegação residencial: média mensal de 16 horas e 54 minutos por pessoa. O valor fez com que o país ultrapassasse as outras 11 nações monitoradas pelo Ibope//NetRatings, ficando à frente de França (15 horas e 40 minutos), Japão (15 horas e 35 minutos), Estados Unidos (14 horas e 46 minutos) e Espanha (14 horas e 41 minutos).
Desde setembro de 2000, quando o grupo iniciou esse tipo de medição no país, essa é a segunda vez que o Brasil lidera a lista. A outra ocasião foi em abril deste ano, quando a média de tempo on-line ficou em 15 horas e 14 minutos.
No mês passado, cerca de 11,5 milhões de pessoas utilizaram a internet no Brasil, conectando-se de suas próprias residências --aumento de 0,3% em relação a maio.
Entre os principais motivos para essa liderança estão a adesão à banda larga e a grande quantidade de usuários jovens brasileiros.
"No Brasil, a internet tem mais jovens do que na Europa ou EUA. Muitos dos nossos internautas cresceram já na era digital e têm essa ferramenta totalmente incorporada em seu dia-a-dia", afirma Alexandre Sanches Magalhães, analista de internet do Ibope//NetRatings.
O fato de o Brasil liderar a lista não está relacionado a iniciativas de inclusão digital. Os números registrados pela pesquisa correspondem às classes A e B --que concentram o acesso domiciliar-- e indica mudanças de comportamento entre usuários já familiarizados com a internet.
Quando a web brasileira ganhar adeptos de classes mais baixas, algo que pode acontecer via programas de inclusão digital como o "Computador Para Todos", a média mensal de horas navegadas tende a cair. A falta de intimidade com o universo virtual faz com que o novo internauta navegue durante poucas horas, até se acostumar com a novidade.
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De acordo com o estudo, 88,7% dos brasileiros monitorados navegaram em junho por portais, buscadores e comunidades --categoria que inclui salas de bate-papo e páginas pessoais, como blogs e sites de relacionamento.
Por outro lado, o grupo que engloba telecom e serviços de internet --sites das operadoras de telefonia móvel, e-mails e os comunicadores instantâneos-- está no foco de 85,6% dos usuários. As páginas de operadoras tornaram-se populares entre os internautas porque elas permitem o envio de mensagens de texto para celulares.
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