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26/09/2005 - 09h46

China restringe publicação de notícias na internet

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da Efe, em Pequim

A partir desta semana, os sites chineses que quiserem publicar notícias deverão pedir aprovação do Escritório de Informação do governo local. O órgão estabeleceu uma nova legislação que restringe e controla a publicação de informação em meios eletrônicos, informou nesta segunda-feira o jornal "China Daily".

Antes de divulgar notícias, as organizações midiáticas deverão se registrar no escritório de informação de sua província. Aqueles que pretendem publicar informações de outras fontes também precisam da aprovação de Pequim.

Esta nova legislação não só afeta a informação publicada na internet, mas também os servidores que enviam mensagens curtas de texto.

"Precisamos regular melhor os serviços de notícias na internet, pelo surgimento de tantas notícias pouco saudáveis que confundem o público", declarou um porta-voz do Escritório de Informação.

Segundo a nova lei, os sites que publicarem notícias com informação falsa, pornografia, apostas ou violência vão enfrentar graves castigos, e podem ser obrigados a fechar.

Os meios de comunicação que estão sob supervisão direta do governo não poderão oferecer suas histórias a nenhuma outra página sem permissão explícita das autoridades, acrescentou a fonte.

Esta lei, anunciada no domingo, substitui a legislação aprovada em novembro de 2000. "Precisávamos de uma versão mais moderna. A primeira ficou muito antiquada em relação ao desenvolvimento dos serviços na internet, em seu conteúdo, tecnologia e forma", explicou o porta-voz.

A China é o segundo maior mercado de internet do mundo por número de usuários (mais de 103 milhões de pessoas), atrás apenas dos Estados Unidos.

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