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28/09/2005
-
16h26
da France Presse, em Paris
Sites a favor da Jihad (guerra santa) são essenciais para a formação de terroristas suicidas, afirmam especialistas em uma carta publicada na revista "Nature".
"Pequenos grupos encontram na internet páginas que incentivam ações fatais", disseram o sociólogo Scott Atran, do Instituto Jean Nicod do Centro Nacional Pesquisa Científica da França, e Jessica Stern, da Universidade de Harvard. Ambos são autoridades em terrorismo islâmico.
Mais de 80% dos jihadistas (fundamentalistas islâmicos) conhecidos são imigrantes muçulmanos que vivem em comunidades dispersas em vários países. Freqüentemente eles são marginalizadas pela sociedade onde vivem, e formam nesses locais redes sociais fechadas.
"Buscando um senso de comunidade, esses grupos se unem em sites jihadistas, páginas nas quais buscam direcionamento e propósito", afirmar o texto de Atran e Stern. "Só nos últimos cinco anos, o número de sites jihadistas foi de menos de 20 para mais de 4.000."
Nestes endereços, os internautas encontram informações que fortalecem a violência religiosa e o senso de irmandade. "Eles ajudam a incitar o ressentimento acumulado do indivíduo ou seu sentimento de humilhação. Desta forma, cresce um desejo de retaliação no qual o interesse próprio é sacrificado por questões de fé", continuam.
Frente a esse cenário, os especialistas sugerem a criação de páginas virtuais que podem, teoricamente, reverter a situação. "Essas alternativas virtuais devem mostrar tanto compromisso e compaixão quanto fazem os grupos terroristas. Seu foco, no entanto, deve ser o respeito à vida e aos demais", dizem.
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"Pequenos grupos encontram na internet páginas que incentivam ações fatais", disseram o sociólogo Scott Atran, do Instituto Jean Nicod do Centro Nacional Pesquisa Científica da França, e Jessica Stern, da Universidade de Harvard. Ambos são autoridades em terrorismo islâmico.
Mais de 80% dos jihadistas (fundamentalistas islâmicos) conhecidos são imigrantes muçulmanos que vivem em comunidades dispersas em vários países. Freqüentemente eles são marginalizadas pela sociedade onde vivem, e formam nesses locais redes sociais fechadas.
"Buscando um senso de comunidade, esses grupos se unem em sites jihadistas, páginas nas quais buscam direcionamento e propósito", afirmar o texto de Atran e Stern. "Só nos últimos cinco anos, o número de sites jihadistas foi de menos de 20 para mais de 4.000."
Nestes endereços, os internautas encontram informações que fortalecem a violência religiosa e o senso de irmandade. "Eles ajudam a incitar o ressentimento acumulado do indivíduo ou seu sentimento de humilhação. Desta forma, cresce um desejo de retaliação no qual o interesse próprio é sacrificado por questões de fé", continuam.
Frente a esse cenário, os especialistas sugerem a criação de páginas virtuais que podem, teoricamente, reverter a situação. "Essas alternativas virtuais devem mostrar tanto compromisso e compaixão quanto fazem os grupos terroristas. Seu foco, no entanto, deve ser o respeito à vida e aos demais", dizem.
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