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27/10/2005
-
15h59
da Folha Online
A empresa japonesa Nippon Telegraph & Telephone criou um controle remoto para "comandar" humanos. A novidade, que ainda não tem data para ser comercializada, pode fazer com que os videogames se tornem mais realistas.
Para ser controlado, o usuário deve colocar uma espécie de fone de ouvido. Ele produz uma corrente elétrica de baixa voltagem que é aplicada na cabeça desta pessoa. Aquele em poder do controle determina a região a ser atingida.
"A experiência foi cansativa. Eu tentava caminhar em linha reta, mas ficava caindo para os lados", afirma a Yuri Kageyama, repórter da agência de notícias Associated Press, que testou um protótipo do produto. Segundo ela, a eletricidade atinge regiões delicadas do ouvido que ajudam a manter o equilíbrio.
"Eu sentia uma vontade incrível de andar para a direita quando o pesquisador movia o controle para o lado oposto. Eu tinha certeza que devia fazer isso para manter o equilíbrio, mas estava errada", continua. Segundo a "cobaia", a experiência não causa dor, mas é "dramática".
A descrição sobre as sensações beira o surrealismo. "É como derreter em um sonho sob a influência de uma anestesia. Ou, ainda melhor, é como se uma mão invisível entrasse no seu cérebro."
Entre outras atividades, a repórter assistiu a um game de corrida. O fone estava programado para sincronizar correntes elétricas com as curvas feitas pelo carrinho. O equipamento também acompanhou o ritmo de uma música e, mesmo sem querer, Kageyama ficou balançando a cabeça enquanto ouvia a canção.
Segundo pesquisadores da companhia japonesa, eles utilizaram o controle para fazer com que um usuário caminhasse sobre uma rota imaginária no formato de um "pretzel gigante". Os especialistas dizem que a opinião dos usuários varia; alguns adoram a experiência, enquanto outros se sentem desconfortáveis.
Com agências internacionais
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Especial
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Controle remoto japonês pode "comandar" seres humanos
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A empresa japonesa Nippon Telegraph & Telephone criou um controle remoto para "comandar" humanos. A novidade, que ainda não tem data para ser comercializada, pode fazer com que os videogames se tornem mais realistas.
Para ser controlado, o usuário deve colocar uma espécie de fone de ouvido. Ele produz uma corrente elétrica de baixa voltagem que é aplicada na cabeça desta pessoa. Aquele em poder do controle determina a região a ser atingida.
AP Photo |
A "cobaia" Yuri Kageyama não conseguiu manter o equilíbrio |
"Eu sentia uma vontade incrível de andar para a direita quando o pesquisador movia o controle para o lado oposto. Eu tinha certeza que devia fazer isso para manter o equilíbrio, mas estava errada", continua. Segundo a "cobaia", a experiência não causa dor, mas é "dramática".
A descrição sobre as sensações beira o surrealismo. "É como derreter em um sonho sob a influência de uma anestesia. Ou, ainda melhor, é como se uma mão invisível entrasse no seu cérebro."
Entre outras atividades, a repórter assistiu a um game de corrida. O fone estava programado para sincronizar correntes elétricas com as curvas feitas pelo carrinho. O equipamento também acompanhou o ritmo de uma música e, mesmo sem querer, Kageyama ficou balançando a cabeça enquanto ouvia a canção.
Segundo pesquisadores da companhia japonesa, eles utilizaram o controle para fazer com que um usuário caminhasse sobre uma rota imaginária no formato de um "pretzel gigante". Os especialistas dizem que a opinião dos usuários varia; alguns adoram a experiência, enquanto outros se sentem desconfortáveis.
Com agências internacionais
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