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17/11/2005
-
11h34
da Folha Online
Depois de decidir que o controle da internet permanece com os EUA e divulgar a criação de um fórum internacional para debater assuntos relacionados à web, a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação teve seu foco voltado à inclusão digital. O evento é realizado na Tunísia até sexta-feira.
Ainda hoje, os líderes da Líbia e Senegal --Moammar Gadhafi e Abdoulaye Wade, respectivamente-- devem fazer palestras sobre as dificuldades da inclusão digital em países onde a tecnologia ainda é muito cara.
Para mostrar seus esforços neste sentido, diversas empresas e organizações mostram na cúpula seus projetos de conectar todo o mundo, reduzindo o abismo digital --entre os planos estão o computador portátil de US$ 100 para estudantes.
A máquina faz parte do projeto OLPC (One Laptop Per Child), idealizado por Nicholas Negroponte, do MIT (Massachusetts Institute of Technology). A idéia é que os governos de países em desenvolvimento ofereceçam o PC gratuitamente a alunos de escolas públicas. Desta maneira, aqueles atualmente excluídos poderão ter acesso à tecnologia.
Ontem, Negroponte mostrou um protótipo do computador ao secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, que classificou a invenção como uma "expressão da solidariedade global". "As crianças poderão aprender sozinhas, e não apenas seguindo instruções", afirmou Annan.
Uma das características do computador é permitir que os estudantes o carreguem utilizando o adaptador AC como alça. Além disso, uma manivela poderá fornecer energia em caso de falta de eletricidade --cada minuto de movimento manual garante dez minutos de funcionamento.
O computador também será protegido por uma capa de borracha porque precisa ser "totalmente indestrutível", já que seu público-alvo é formado por jovens estudantes.
Também com foco na inclusão, a Microsoft mostrou no evento uma projeto de centros de aprendizado na Tunísia, onde as pessoas serão treinadas para trabalhar como professores de áreas tecnológicas. "Temos a intenção de abrir 200 centros neste país e eles serão replicados em outras regiões", afirmou Jean-Phillippe Courtois, presidente internacional da Microsoft.
Com agências internacionais
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Depois de decidir que o controle da internet permanece com os EUA e divulgar a criação de um fórum internacional para debater assuntos relacionados à web, a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação teve seu foco voltado à inclusão digital. O evento é realizado na Tunísia até sexta-feira.
Ainda hoje, os líderes da Líbia e Senegal --Moammar Gadhafi e Abdoulaye Wade, respectivamente-- devem fazer palestras sobre as dificuldades da inclusão digital em países onde a tecnologia ainda é muito cara.
Para mostrar seus esforços neste sentido, diversas empresas e organizações mostram na cúpula seus projetos de conectar todo o mundo, reduzindo o abismo digital --entre os planos estão o computador portátil de US$ 100 para estudantes.
A máquina faz parte do projeto OLPC (One Laptop Per Child), idealizado por Nicholas Negroponte, do MIT (Massachusetts Institute of Technology). A idéia é que os governos de países em desenvolvimento ofereceçam o PC gratuitamente a alunos de escolas públicas. Desta maneira, aqueles atualmente excluídos poderão ter acesso à tecnologia.
Ontem, Negroponte mostrou um protótipo do computador ao secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, que classificou a invenção como uma "expressão da solidariedade global". "As crianças poderão aprender sozinhas, e não apenas seguindo instruções", afirmou Annan.
Uma das características do computador é permitir que os estudantes o carreguem utilizando o adaptador AC como alça. Além disso, uma manivela poderá fornecer energia em caso de falta de eletricidade --cada minuto de movimento manual garante dez minutos de funcionamento.
O computador também será protegido por uma capa de borracha porque precisa ser "totalmente indestrutível", já que seu público-alvo é formado por jovens estudantes.
Também com foco na inclusão, a Microsoft mostrou no evento uma projeto de centros de aprendizado na Tunísia, onde as pessoas serão treinadas para trabalhar como professores de áreas tecnológicas. "Temos a intenção de abrir 200 centros neste país e eles serão replicados em outras regiões", afirmou Jean-Phillippe Courtois, presidente internacional da Microsoft.
Com agências internacionais
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