Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/11/2005 - 15h14

Programa de inclusão continua sem acesso à web

Publicidade

da Folha Online

O programa de inclusão digital Computador Para Todos, do governo federal, continua sem definições e prazos sobre o custo reduzido de acesso à internet. O projeto tem como objetivo diminuir o número de brasileiros ainda desconectados e, para isso, conta com iniciativas que facilitam a compra de computadores.

A conexão mais baratas à web também estava nos planos, mas ainda não foi definida --há dois meses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou oficialmente o projeto que vem sendo anunciado com freqüência desde o início do ano.

Segundo uma nota da Presidência da República, "o governo está trabalhando com a perspectiva de oferecer 15 horas mensais de acesso à internet, ao custo de R$ 7,50 mensais mais impostos". A concretização dos planos, afirma o texto, requer alteração do marco regulatório da Lei das Telecomunicações.

PC Popular

Na mesma nota, o governo divulgou a configuração oficial de software e hardware para micros de até R$ 1.400 --estas máquinas poderão ser adquiridas via financiamento facilitado.

Os computadores devem ter processador de 1,4 GHz, disco rígido de 40 GB, memória RAM de 128 MB, monitor de 15 polegadas, unidade de disco flexível, unidade de CD-ROM, modem de 56 K, placa de rede, mouse, teclado e porta USB. Entre os softwares --que rodarão sobre sistema operacional de código aberto-- estão editor de texto, planilha eletrônica, navegador, antivírus, leitor de arquivo PDF, comunicador instantâneo, reprodutor multimídia, jogos, editor de áudio, editor de imagem, editor de desenho, discador e ferramenta de e-mail.

Na compra de micros que correspondam a essas características, o Banco do Brasil oferece crédito de R$ 1.200 financiados em até 24 meses, a juros de 2% ao mês. Para isso, seus clientes devem utilizar o cartão de crédito do banco nos estabelecimentos comerciais.

A Caixa Econômica Federal segue as mesmas condições em relação aos valores, mas com operacionalização diferente. Os consumidores interessados devem fazer a compra e apresentar a nota fiscal à instituição, que emite cheque administrativo ou efetua depósito direto na conta do varejista.

Em breve as próprias lojas devem oferecer financiamento facilitado, pois elas contam com uma linha de crédito especial do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), liberada no início do mês. A instituição reservou R$ 300 milhões para o programa, até o final de 2006.

Os compradores que querem fugir das configurações pré-estabelecidas pelo governo podem ainda obter benefícios na compra de máquinas de até R$ 2.500 --elas estão isentas do PIS/Pasep e Cofins e, sem estes tributos, o preço fica cerca de 9,25% menor. Desde junho, redes varejistas como Extra e Magazine Luiza repassam o desconto.

Leia mais
  • Lula sanciona com vetos a MP do Bem
  • Associação alerta sobre riscos do crédito para comprar PC popular

    Especial
  • Leia mais no especial sobre inclusão digital
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página