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01/12/2005
-
14h18
da Folha Online
Cerca de 280 policiais federais do Sul do país participaram hoje de uma ação para desarticular uma quadrilha especializada em crimes virtuais. O grupo teria causado prejuízos mensais de R$ 1 milhão, durante um ano, ao sistema financeiro nacional.
A PF, que há cinco meses investiga a quadrilha, não divulgou quantas pessoas foram presas. Sabe-se, no entanto, que os agentes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná foram mobilizados para cumprir 45 mandados de prisão, 63 mandados de busca e um mandado de apreensão de menor. A operação ganhou o nome de "Pontocom".
Para obter dados pessoais das vítimas --e depois realizar transações financeiras--, os piratas utilizavam o phishing scam. Com essa técnica, pessoas mal-intencionadas pedem via e-mail que as vítimas cliquem em um link. Quando seguem as instruções, os internautas instalam em seus PCs programas maliciosos que roubam informações.
"De posse das senhas, os criminosos acessavam estas contas e transferiam o dinheiro para a conta de 'laranjas'", afirma um comunicado da PF. Outro destino do dinheiro desviado era o pagamento de títulos, multas de trânsito e contas, como de telefone, luz e água. A quadrilha também ganhava dinheiro vendendo a outros piratas virtuais e spammers os endereços de e-mail das possíveis vítimas.
Os acusados responderão --de acordo com sua participação nas ações-- por crimes de furto qualificado, receptação, formação de quadrilha e de interceptação de informática não-autorizada. As penas variam de cinco a 15 anos de prisão, além de multa.
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A PF, que há cinco meses investiga a quadrilha, não divulgou quantas pessoas foram presas. Sabe-se, no entanto, que os agentes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná foram mobilizados para cumprir 45 mandados de prisão, 63 mandados de busca e um mandado de apreensão de menor. A operação ganhou o nome de "Pontocom".
Para obter dados pessoais das vítimas --e depois realizar transações financeiras--, os piratas utilizavam o phishing scam. Com essa técnica, pessoas mal-intencionadas pedem via e-mail que as vítimas cliquem em um link. Quando seguem as instruções, os internautas instalam em seus PCs programas maliciosos que roubam informações.
"De posse das senhas, os criminosos acessavam estas contas e transferiam o dinheiro para a conta de 'laranjas'", afirma um comunicado da PF. Outro destino do dinheiro desviado era o pagamento de títulos, multas de trânsito e contas, como de telefone, luz e água. A quadrilha também ganhava dinheiro vendendo a outros piratas virtuais e spammers os endereços de e-mail das possíveis vítimas.
Os acusados responderão --de acordo com sua participação nas ações-- por crimes de furto qualificado, receptação, formação de quadrilha e de interceptação de informática não-autorizada. As penas variam de cinco a 15 anos de prisão, além de multa.
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