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06/12/2005
-
10h36
da Efe
Os videogames violentos mudam as funções cerebrais e insensibilizam os jovens diante da violência real, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira.
Segundo Brad Bushman, professor de psicologia do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan e um dos autores do estudo, o trabalho é o primeiro que relaciona estes jogos a uma menor reação ante imagens violentas.
Até então, reconhecia-se que os jogos violentos aumentavam "a conduta agressiva e diminuíam a conduta de colaboração", afirmou o especialista.
Bruce Bartholow, professor adjunto de psicologia da Universidade do Missouri-Columbia e outro autor da pesquisa, afirmou que "a maioria das pessoas tem uma aversão natural às imagens de sangue e ferimentos, motivo pelo qual cirurgiões e soldados devem superar estas reações para realizar seus deveres".
Durante a pesquisa, da qual também participou a Universidade da Carolina do Norte, 39 estudantes universitários foram perguntados sobre a freqüência com que jogavam games violentos, e quão violentos eram.
Também foi avaliada a irritabilidade e agressividade dos participantes, com perguntas sobre a maneira como se identificavam com frases como "facilmente perco o controle com os que não ouvem ou não entendem" e "se alguém me bate, respondo com um golpe".
Posteriormente, os pesquisadores instalaram eletrodos na cabeça dos participantes para obter informações sobre seu eletroencefalograma e a amplitude média de uma região específica no cérebro, conhecida como P300, que indica as reações a um estímulo.
Depois desse processo, foram mostradas imagens neutras (uma letra, um homem montado numa bicicleta), e, em seguida, outras de violência (um homem apontando um revólver para a cabeça de outro), e uma imagem negativa, mas não violenta (um cachorro morto).
Os pesquisadores concluíram que a resposta dos jovens que utilizavam com freqüência videogames violentos às imagens agressivas foi menor do que a dos demais.
Os resultados desse estudo sugerem que os jogadores freqüentes de videogames violentos sofrem danos a longo prazo em suas funções cerebrais e em seu comportamento, na opinião dos especialistas.
A pesquisa será publicada neste mês na próxima edição do "Journal of Experimental Social Psychology".
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Os videogames violentos mudam as funções cerebrais e insensibilizam os jovens diante da violência real, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira.
Segundo Brad Bushman, professor de psicologia do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan e um dos autores do estudo, o trabalho é o primeiro que relaciona estes jogos a uma menor reação ante imagens violentas.
Até então, reconhecia-se que os jogos violentos aumentavam "a conduta agressiva e diminuíam a conduta de colaboração", afirmou o especialista.
Bruce Bartholow, professor adjunto de psicologia da Universidade do Missouri-Columbia e outro autor da pesquisa, afirmou que "a maioria das pessoas tem uma aversão natural às imagens de sangue e ferimentos, motivo pelo qual cirurgiões e soldados devem superar estas reações para realizar seus deveres".
Durante a pesquisa, da qual também participou a Universidade da Carolina do Norte, 39 estudantes universitários foram perguntados sobre a freqüência com que jogavam games violentos, e quão violentos eram.
Também foi avaliada a irritabilidade e agressividade dos participantes, com perguntas sobre a maneira como se identificavam com frases como "facilmente perco o controle com os que não ouvem ou não entendem" e "se alguém me bate, respondo com um golpe".
Posteriormente, os pesquisadores instalaram eletrodos na cabeça dos participantes para obter informações sobre seu eletroencefalograma e a amplitude média de uma região específica no cérebro, conhecida como P300, que indica as reações a um estímulo.
Depois desse processo, foram mostradas imagens neutras (uma letra, um homem montado numa bicicleta), e, em seguida, outras de violência (um homem apontando um revólver para a cabeça de outro), e uma imagem negativa, mas não violenta (um cachorro morto).
Os pesquisadores concluíram que a resposta dos jovens que utilizavam com freqüência videogames violentos às imagens agressivas foi menor do que a dos demais.
Os resultados desse estudo sugerem que os jogadores freqüentes de videogames violentos sofrem danos a longo prazo em suas funções cerebrais e em seu comportamento, na opinião dos especialistas.
A pesquisa será publicada neste mês na próxima edição do "Journal of Experimental Social Psychology".
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