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12/12/2005
-
12h35
da Folha Online
Craig Barrett, presidente da Intel, afirmou na sexta-feira que os possíveis usuários do laptop de US$ 100 não vão querer usar um equipamento tão básico. O computador, afirma a agência de notícias Reuters, deve chegar aos estudantes do Brasil, Tailândia, Egito e Nigéria no começo de 2006.
O laptop --que deve utilizar chips da AMD, concorrente da Intel-- faz parte do projeto OLPC (One Laptop Per Child), idealizado por Nicholas Negroponte, do MIT (Massachusetts Institute of Technology). No mês passado, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou que o Brasil estava negociando a aquisição do produto.
"Negroponte chama o equipamento de laptop de US$ 100. Acho que um nome mais realista seria um gadget [espécie de brinquedo eletrônico, em tradução livre] de US$ 100", afirmou Barrett durante uma entrevista coletiva no Sri Lanka.
Segundo Negroponte, os governos dos países no alvo do projeto pagariam US$ 100 para oferecer o laptop a crianças e adolescentes que vão a escola. Eles ficariam com o computador, que também poderia ser utilizado em suas casas.
Barrett afirmou que planos parecidos fracassaram no passado, pois os usuários não se satisfazem com um produto que apresenta tantas limitações. "Os usuários procuram algo com todas as funcionalidades do PC. Eles não querem depender, por exemplo, de manivelas para que o computador funcione." O laptop de US$ 100 tem uma manivela que fornece energia em caso de falta de eletricidade.
O executivo afirmou que sua empresa oferece soluções de acesso para países em desenvolvimento, mas não produz equipamentos como aquele idealizado pelo MIT. "Trabalhamos com computadores a custos mais baixos, mas com todas as funcionalidades. Não trabalhamos com gadgets", disse.
Com agências internacionais
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Craig Barrett, presidente da Intel, afirmou na sexta-feira que os possíveis usuários do laptop de US$ 100 não vão querer usar um equipamento tão básico. O computador, afirma a agência de notícias Reuters, deve chegar aos estudantes do Brasil, Tailândia, Egito e Nigéria no começo de 2006.
Reprodução |
Manivela fornece energia em caso de falta de eletricidade |
"Negroponte chama o equipamento de laptop de US$ 100. Acho que um nome mais realista seria um gadget [espécie de brinquedo eletrônico, em tradução livre] de US$ 100", afirmou Barrett durante uma entrevista coletiva no Sri Lanka.
Segundo Negroponte, os governos dos países no alvo do projeto pagariam US$ 100 para oferecer o laptop a crianças e adolescentes que vão a escola. Eles ficariam com o computador, que também poderia ser utilizado em suas casas.
Barrett afirmou que planos parecidos fracassaram no passado, pois os usuários não se satisfazem com um produto que apresenta tantas limitações. "Os usuários procuram algo com todas as funcionalidades do PC. Eles não querem depender, por exemplo, de manivelas para que o computador funcione." O laptop de US$ 100 tem uma manivela que fornece energia em caso de falta de eletricidade.
O executivo afirmou que sua empresa oferece soluções de acesso para países em desenvolvimento, mas não produz equipamentos como aquele idealizado pelo MIT. "Trabalhamos com computadores a custos mais baixos, mas com todas as funcionalidades. Não trabalhamos com gadgets", disse.
Com agências internacionais
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