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07/01/2006
-
16h09
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
Atualmente, o empresário Kevin Mitnick é responsável por uma companhia de tecnologia que "oferece a seus clientes uma avaliação detalhada da infra-estrutura de segurança para identificar e eliminar vulnerabilidades". Mas seu sucesso não está ligado ao trabalho que realiza na Mitnick Security Consulting, e sim às ações realizadas quando se consagrou como pirata virtual.
Os transtornos causados foram tantos, que o governo dos EUA já o classificou como "o criminoso de informática mais perigoso de todos os tempos".
Nos anos 80, Mitnick invadiu uma série de redes de computadores, inclusive as de grandes empresas de software e hardware e de uma agência de espionagem norte-americana. Em 1988, foi preso e sentenciado a um ano de reclusão mais cinco anos de liberdade condicional. Em 1992, começou a trabalhar para uma empresa de detetives, violando a condicional.
Em 1995, foi preso novamente. Depois de acordo com o governo dos EUA, em 2000, ele pagou multa de US$ 4.000, foi solto e ficou em liberdade condicional até janeiro de 2003.
Embora Mitnick fosse capaz de feitos tecnológicos consideráveis (como manipular redes de telefonia celular para acessar a internet sem ser detectado), sua principal estratégia para invadir computadores foi o que ele chama de "engenharia social", ou seja, enganar funcionários de empresas de informática para conseguir senhas e contas de acesso.
Filho de pais separados, Mitnick cresceu em Los Angeles, na Califórnia, sem muitos recursos financeiros --a mãe começou a trabalhar como garçonete após o divórcio, que aconteceu quando o filho tinha três anos. Na adolescência, o hacker praticou seu primeiro truque: usando um furador de papel, descobriu como fraudar bilhetes de ônibus para viajar sem comprar passagens.
Embora tenha acessado redes altamente confidenciais, Mitnick não manifesta a agressividade muitas vezes associada aos invasores digitais: em sua trajetória, a destruição de arquivos alheios é uma atitude bastante rara. "Eu nunca danifiquei intencionalmente nenhum dos computadores que invadi", afirma.
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Empresário já foi considerado o pirata virtual mais perigoso
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da Folha de S.Paulo
Atualmente, o empresário Kevin Mitnick é responsável por uma companhia de tecnologia que "oferece a seus clientes uma avaliação detalhada da infra-estrutura de segurança para identificar e eliminar vulnerabilidades". Mas seu sucesso não está ligado ao trabalho que realiza na Mitnick Security Consulting, e sim às ações realizadas quando se consagrou como pirata virtual.
Os transtornos causados foram tantos, que o governo dos EUA já o classificou como "o criminoso de informática mais perigoso de todos os tempos".
Nos anos 80, Mitnick invadiu uma série de redes de computadores, inclusive as de grandes empresas de software e hardware e de uma agência de espionagem norte-americana. Em 1988, foi preso e sentenciado a um ano de reclusão mais cinco anos de liberdade condicional. Em 1992, começou a trabalhar para uma empresa de detetives, violando a condicional.
Em 1995, foi preso novamente. Depois de acordo com o governo dos EUA, em 2000, ele pagou multa de US$ 4.000, foi solto e ficou em liberdade condicional até janeiro de 2003.
Embora Mitnick fosse capaz de feitos tecnológicos consideráveis (como manipular redes de telefonia celular para acessar a internet sem ser detectado), sua principal estratégia para invadir computadores foi o que ele chama de "engenharia social", ou seja, enganar funcionários de empresas de informática para conseguir senhas e contas de acesso.
Filho de pais separados, Mitnick cresceu em Los Angeles, na Califórnia, sem muitos recursos financeiros --a mãe começou a trabalhar como garçonete após o divórcio, que aconteceu quando o filho tinha três anos. Na adolescência, o hacker praticou seu primeiro truque: usando um furador de papel, descobriu como fraudar bilhetes de ônibus para viajar sem comprar passagens.
Embora tenha acessado redes altamente confidenciais, Mitnick não manifesta a agressividade muitas vezes associada aos invasores digitais: em sua trajetória, a destruição de arquivos alheios é uma atitude bastante rara. "Eu nunca danifiquei intencionalmente nenhum dos computadores que invadi", afirma.
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