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02/02/2006
-
13h21
da Folha Online
Políticos norte-americanos criticaram empresas que colaboram com a censura da internet na China. Microsoft, Google, Cisco Systems e Yahoo! ficaram na mira dos participantes de um encontro realizado nesta quarta-feira, no Congresso. Os presentes sugeriram uma nova lei que torne ilegal este tipo de cooperação com o rígido governo chinês.
As quatro empresas de tecnologia afirmaram, no início da semana, que não poderiam comparecer ao evento de ontem. No dia 15 de fevereiro, haverá uma audiência na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos para que as organizações falem sobre seu relacionamento com a China e como operam naquele país.
"Estas companhias muito importantes, que não tiveram como mandar seus representantes para este encontro [de quarta-feira], deviam se sentir envergonhadas", afirmou o deputado democrata Tom Lantos, do comitê de Relações Internacionais do Congresso, segundo o site "Cnet".
"Com todo seu poder, influência, riqueza e visibilidade, eles se recusam a cooperar com ações desenvolvidas por grupos de direitos humanos, como aqueles que atuam na China", continuou. "Eles se curvaram às exigências do governo chinês em busca de lucros."
Já o republicano Christopher Smith, responsável pela audiência do dia 15, afirmou que ele e seus colegas estão trabalhando para criar leis que coíbam a colaboração de empresas americanas com a censura. "Nosso pedido para estas organizações é: revertam este quadro, vocês podem."
Uma nova lei poderia determinar, por exemplo, que provedores norte-americanos de acesso à internet deixassem seus servidores de e-mail fora de países opressores --desta forma, os governantes não teriam acesso ao conteúdo das mensagens enviadas e recebidas por internautas daquelas nações. Além disso, definiria uma conduta para as empresas que negociam com a China, sobre até onde devem ceder às exigências locais.
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As quatro empresas de tecnologia afirmaram, no início da semana, que não poderiam comparecer ao evento de ontem. No dia 15 de fevereiro, haverá uma audiência na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos para que as organizações falem sobre seu relacionamento com a China e como operam naquele país.
"Estas companhias muito importantes, que não tiveram como mandar seus representantes para este encontro [de quarta-feira], deviam se sentir envergonhadas", afirmou o deputado democrata Tom Lantos, do comitê de Relações Internacionais do Congresso, segundo o site "Cnet".
"Com todo seu poder, influência, riqueza e visibilidade, eles se recusam a cooperar com ações desenvolvidas por grupos de direitos humanos, como aqueles que atuam na China", continuou. "Eles se curvaram às exigências do governo chinês em busca de lucros."
Já o republicano Christopher Smith, responsável pela audiência do dia 15, afirmou que ele e seus colegas estão trabalhando para criar leis que coíbam a colaboração de empresas americanas com a censura. "Nosso pedido para estas organizações é: revertam este quadro, vocês podem."
Uma nova lei poderia determinar, por exemplo, que provedores norte-americanos de acesso à internet deixassem seus servidores de e-mail fora de países opressores --desta forma, os governantes não teriam acesso ao conteúdo das mensagens enviadas e recebidas por internautas daquelas nações. Além disso, definiria uma conduta para as empresas que negociam com a China, sobre até onde devem ceder às exigências locais.
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