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21/02/2006 - 11h31

Google nega operação irregular no mercado chinês

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da Folha Online

O Google negou hoje as acusações de que seu site da China --o "Google.cn"-- opere no país asiático de maneira irregular. Criada há cerca de um mês, a página já foi alvo de outros tipos de polêmica, quando o gigante admitiu censurar o conteúdo oferecido nos resultados das buscas.

Segundo o jornal "Beijing News", o endereço de buscas não tem uma autorização denominada ICP (sigla em inglês para provedor de conteúdo de internet) para operar naquele país --a licença é obrigatória para todas as empresas estrangeiras.

O governo local, que investiga o caso, teria se dado conta disso ao perceber que a autorização exibida pelo Google em sua página inicial pertence ao site "Ganji.com".

"O Google utilizou a parceria que tem com a 'Ganji.com' para pedir uma licença de operação na China", afirmou em um comunicado Debbie Frost, porta-voz da empresa norte-americana. De acordo com a agência de notícias Associated Press, outras empresas estrangeiras, como o eBay, fazem o mesmo.

Audiência

A operação de empresas de internet na China causa polêmicas, já que elas contribuem com a censura defendida pelo governo. Na semana passada, Google, Yahoo!, Microsoft e Cisco Systems participaram de uma audiência nos EUA para explicar aos congressistas norte-americanos como operavam no mercado asiático.

Michael Callahan, vice-presidente do Yahoo!, afirmou que representantes de sua empresa se sentem "angustiados" em ter de colaborar com as medidas estabelecidas pelo governo do país asiático. Entre elas, oferecer filtros que bloqueiam sites estrangeiros "condenáveis" e tirar do ar páginas consideradas "ofensivas".

Nesta mesma linha, o Google disse que não contribuiu com a censura de maneira "entusiasta". "Não nos orgulhamos disso. Optamos pela colaboração com o governo chinês para levar algum benefício aos internautas daquele país", afirmou Elliot Schrage, vice-presidente de comunicação global do gigante das buscas.

Com agências internacionais

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