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03/04/2006
-
10h05
GIOVANNA BALOGH
do Agora
Ainda neste primeiro semestre, o paulistano terá informações, pela internet, mais precisas e rápidas do trânsito na capital. Com 341 chips instalados em táxis, carros da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e ônibus escolares e fretados, será possível ter dados atualizados a cada cinco minutos. Hoje, a atualização é feita a cada 30 minutos.
Por enquanto, os dados só serão sobre o quadrilátero formado pelas avenidas Rebouças, Paulista, Nove de Julho e marginal Pinheiros. O trecho é o único da capital que tem as antenas que fazem a leitura das etiquetas com os chips, que são colocadas atrás do espelho retrovisor do veículo.
Assim que o veículo passa pela antena, a central da CET --localizada na rua Bela Cintra (centro)-- recebe a informação de quanto tempo levou de um ponto a outro e da velocidade desenvolvida no percurso.
"Isso permite classificar o trânsito de bom, moderado ou congestionado", diz o gerente de desenvolvimento tecnológico da CET, Pedro Cury, que afirmou que a intenção é que esse projeto seja expandido.
De acordo com ele, até o mês de junho os dados disponíveis hoje para a companhia deverão poder ser consultados na página da CET na internet.
A agilidade nas informações ocorre, de acordo com Cury, porque os dados do carro são emitidos para a antena por ondas de radiofreqüência, baseada na tecnologia RFID (Radio Frequency Identification).
Até a implantação dos chips, o trânsito era medido por marronzinhos equipados de binóculos em cima dos prédios e com as imagens obtidas pelas 149 câmeras espalhadas pela cidade.
"A antena detecta toda vez que o carro com a etiqueta eletrônica passa pelo local. É o mesmo sistema do utilizado nos pedágios com o Sem Parar", explica Cury.
O projeto piloto, que começou a funcionar em dezembro do ano passado, será mantido até o mês de junho, que é quando a prefeitura decide se dará continuidade ao sistema.
"Os resultados têm sido muito satisfatórios e a cada dia temos aprimorado mais, descartando dados de um carro que pára, por exemplo, num posto de gasolina. Para a informação ser precisa, é importante ter somente os dados com o carro em movimento", disse Cury.
Voluntários
Para desenvolver o projeto piloto na capital paulista, a empresa de telecomunicações CCBR (Catel Construções do Brasil) escolheu instalar o chip em veículos --todos voluntários-- que têm grande circulação no quadrilátero monitorado.
O diretor da CCBR, Ivan Corrêa Toledo Filho, disse que por isso optou por instalar a etiqueta eletrônica em táxis, ônibus e em parte da frota da CET. A instalação nos carros ocorreu no final de dezembro e, entre os escolhidos, estão 20 dos 39 ônibus do colégio Dante Alighieri.
Devido à localização do colégio, situado na alameda Jaú, o diretor pedagógico da escola, Lauro Spaggiari, disse que os veículos circulam levando e buscando os alunos, principalmente, na região onde estão as antenas.
"Fomos procurados e o colégio se dispôs a ajudar num projeto que demonstra ser interessante para melhorar o trânsito da capital", afirmou o diretor.
O mesmo fez o proprietário da empresa de radiotáxi Alô Táxi, Ricardo Auriemma, que conta com dez dos 150 veículos equipados com o chip, que é instalado atrás do espelho retrovisor.
"É importante ter uma estatística do fluxo dos carros, e os táxis podem ajudar muito porque andam, principalmente, pelos corredores mais movimentados da cidade de São Paulo", afirmou Auriemma.
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Ainda neste primeiro semestre, o paulistano terá informações, pela internet, mais precisas e rápidas do trânsito na capital. Com 341 chips instalados em táxis, carros da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e ônibus escolares e fretados, será possível ter dados atualizados a cada cinco minutos. Hoje, a atualização é feita a cada 30 minutos.
Por enquanto, os dados só serão sobre o quadrilátero formado pelas avenidas Rebouças, Paulista, Nove de Julho e marginal Pinheiros. O trecho é o único da capital que tem as antenas que fazem a leitura das etiquetas com os chips, que são colocadas atrás do espelho retrovisor do veículo.
Assim que o veículo passa pela antena, a central da CET --localizada na rua Bela Cintra (centro)-- recebe a informação de quanto tempo levou de um ponto a outro e da velocidade desenvolvida no percurso.
"Isso permite classificar o trânsito de bom, moderado ou congestionado", diz o gerente de desenvolvimento tecnológico da CET, Pedro Cury, que afirmou que a intenção é que esse projeto seja expandido.
De acordo com ele, até o mês de junho os dados disponíveis hoje para a companhia deverão poder ser consultados na página da CET na internet.
A agilidade nas informações ocorre, de acordo com Cury, porque os dados do carro são emitidos para a antena por ondas de radiofreqüência, baseada na tecnologia RFID (Radio Frequency Identification).
Até a implantação dos chips, o trânsito era medido por marronzinhos equipados de binóculos em cima dos prédios e com as imagens obtidas pelas 149 câmeras espalhadas pela cidade.
"A antena detecta toda vez que o carro com a etiqueta eletrônica passa pelo local. É o mesmo sistema do utilizado nos pedágios com o Sem Parar", explica Cury.
O projeto piloto, que começou a funcionar em dezembro do ano passado, será mantido até o mês de junho, que é quando a prefeitura decide se dará continuidade ao sistema.
"Os resultados têm sido muito satisfatórios e a cada dia temos aprimorado mais, descartando dados de um carro que pára, por exemplo, num posto de gasolina. Para a informação ser precisa, é importante ter somente os dados com o carro em movimento", disse Cury.
Voluntários
Para desenvolver o projeto piloto na capital paulista, a empresa de telecomunicações CCBR (Catel Construções do Brasil) escolheu instalar o chip em veículos --todos voluntários-- que têm grande circulação no quadrilátero monitorado.
O diretor da CCBR, Ivan Corrêa Toledo Filho, disse que por isso optou por instalar a etiqueta eletrônica em táxis, ônibus e em parte da frota da CET. A instalação nos carros ocorreu no final de dezembro e, entre os escolhidos, estão 20 dos 39 ônibus do colégio Dante Alighieri.
Devido à localização do colégio, situado na alameda Jaú, o diretor pedagógico da escola, Lauro Spaggiari, disse que os veículos circulam levando e buscando os alunos, principalmente, na região onde estão as antenas.
"Fomos procurados e o colégio se dispôs a ajudar num projeto que demonstra ser interessante para melhorar o trânsito da capital", afirmou o diretor.
O mesmo fez o proprietário da empresa de radiotáxi Alô Táxi, Ricardo Auriemma, que conta com dez dos 150 veículos equipados com o chip, que é instalado atrás do espelho retrovisor.
"É importante ter uma estatística do fluxo dos carros, e os táxis podem ajudar muito porque andam, principalmente, pelos corredores mais movimentados da cidade de São Paulo", afirmou Auriemma.
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