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26/04/2006 - 13h01

Em busca de senhas, piratas usam tecnologia VoIP

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da Folha Online

A popularização de novos tecnologias é sempre acompanhada por ações de piratas virtuais, que buscam novas alternativas para ganhar dinheiro fácil. Seguindo esta tendência, golpistas criaram novas táticas pra roubar senhas bancárias utilizando a VoIP, tecnologia de voz sobre IP popularizada pelo software gratuito Skype.

Nesta semana, a empresa de segurança Cloudmark divulgou ter identificado este novo tipo de phishing scam --estratégia com a qual piratas enganam internautas para realizar transferências bancárias-- envolvendo voz. Quando enganadas, as vítimas fazem ligações via computador e divulgam suas informações pessoais.

Assim como o phishing tradicional, a novidade tem como base o envio de e-mails fraudulentos. Segundo a Cloudmark, estas mensagens são escritas em nome de instituições financeiras que solicitam dados dos clientes --para isso, é necessário ligar para o número divulgado no e-mail.

Ao utilizar programas VoIP na realização de ligações, os internautas encontram uma mensagem gravada, assim como aquelas de serviços bancários via telefone. O sistema pede então que a vítima fale algumas informações, como senha, para "resolver um problema em sua conta".

"Os serviços baseados na tecnologia VoIP permitem que pessoas mal-intencionadas gastem pouco dinheiro para criar e cancelar contatos. Além disso, elas dificultam a identificação dos piratas, se comparadas com os tradicionais números telefônicos", diz um comunicado da Cloudmark.

Dicas

As dicas de especialistas para evitar cair nos tradicionais phishings --quando as informações são digitadas em sites fraudulentos ou enviadas via e-mail-- servem também para este novo tipo de golpe. Os internautas não devem, por exemplo, seguir instruções de mensagens eletrônicas ou divulgar informações sigilosas via internet.

Além disso, quando receberem e-mails em nomes de instituições conhecidas, devem sempre entrar em contato com estas organizações para confirmar a procedência da mensagem. Piratas virtuais geralmente usam marcas populares entre os consumidores --como a de instituições financeiras ou operadoras de telefonia móvel-- para enganar as vítimas.

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