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02/05/2006
-
10h22
da Efe, em Pequim
Uma coalizão chinesa de portais e ativistas a favor da liberdade de expressão na internet passou a enviar, por e-mail, uma declaração condenando a censura por parte do governo. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo jornal "South China Morning Post".
A declaração é assinada por centenas de internautas. Entre eles estão os responsáveis por 13 páginas recentemente tiradas do ar ou bloqueadas pelos censores chineses.
O documento começou a ser enviado via e-mail e também apareceu em páginas em mandarim hospedadas em servidores de outros países.
Os internautas afirmam que a Constituição reconhece a liberdade de expressão e publicação. "O direito deveria ser respeitado e protegido, sem restrições ou obstruções injustas", dizem.
O governo chinês bloqueia páginas como a enciclopédia on-line Wikipedia e a ferramenta para blogs Technorati. No entanto, nunca explica os motivos para negar o acesso.
A "revolução virtual" é coordenada, segundo o "South China Morning Post", pelo ativista Chen Yongmiao, que classifica a censura chinesa como "anticonstitucional e muito restritiva".
O movimento conta com a adesão de ativistas pró-direitos humanos críticos ao regime de Pequim. Além disso, também é apoiado por representantes de páginas de extrema esquerda, defensoras das teorias de Karl Marx e Mao Tsé-Tung, que vêm sendo censuradas nos últimos meses.
A China tem o segundo maior número de internautas do mundo. São 111 milhões, atrás apenas dos Estados Unidos.
A campanha estatal para retirar da rede "conteúdo prejudicial aos jovens" foi um pretexto, segundo ativistas pró-liberdade de imprensa, para censurar sites, fóruns e blogs políticos. Além disso, o governo deteve dissidentes acusados de criticar a política governamental sobre direitos humanos.
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Uma coalizão chinesa de portais e ativistas a favor da liberdade de expressão na internet passou a enviar, por e-mail, uma declaração condenando a censura por parte do governo. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo jornal "South China Morning Post".
A declaração é assinada por centenas de internautas. Entre eles estão os responsáveis por 13 páginas recentemente tiradas do ar ou bloqueadas pelos censores chineses.
O documento começou a ser enviado via e-mail e também apareceu em páginas em mandarim hospedadas em servidores de outros países.
Os internautas afirmam que a Constituição reconhece a liberdade de expressão e publicação. "O direito deveria ser respeitado e protegido, sem restrições ou obstruções injustas", dizem.
O governo chinês bloqueia páginas como a enciclopédia on-line Wikipedia e a ferramenta para blogs Technorati. No entanto, nunca explica os motivos para negar o acesso.
A "revolução virtual" é coordenada, segundo o "South China Morning Post", pelo ativista Chen Yongmiao, que classifica a censura chinesa como "anticonstitucional e muito restritiva".
O movimento conta com a adesão de ativistas pró-direitos humanos críticos ao regime de Pequim. Além disso, também é apoiado por representantes de páginas de extrema esquerda, defensoras das teorias de Karl Marx e Mao Tsé-Tung, que vêm sendo censuradas nos últimos meses.
A China tem o segundo maior número de internautas do mundo. São 111 milhões, atrás apenas dos Estados Unidos.
A campanha estatal para retirar da rede "conteúdo prejudicial aos jovens" foi um pretexto, segundo ativistas pró-liberdade de imprensa, para censurar sites, fóruns e blogs políticos. Além disso, o governo deteve dissidentes acusados de criticar a política governamental sobre direitos humanos.
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