Publicidade
Publicidade
11/05/2006
-
13h08
da Folha Online
Os sites pornográficos não poderão ter o domínio ".xxx", segundo uma decisão tomada nesta quarta-feira pela Icann (sigla em inglês para Corporação da Internet para Nomes e Números Designados). Por nove votos a cinco, representantes da instituição deram fim a uma proposta feita há seis anos que beneficiaria a indústria pornográfica.
Segundo a agência de notícias Associated Press, esta rejeição está relacionada à pressão de grupos conservadores. A decisão foi contra uma "aprovação preliminar", divulgada em junho do ano passado, que havia sido favorável à criação de um "distrito da luz vermelha" na internet.
"Estamos conscientes sobre esta contradição. Mas pode ter certeza que a decisão final não está ligada a questões políticas", afirmou Paul Twomey, diretor-executivo da Icann. Segundo ele, a criação do domínio pornô foi considerada inviável, já que teria de ser acompanhada por mudanças de leis em todo o mundo.
O governo Bush estava no grupo "do contra", criticando a possível aprovação. "O Departamento de Comércio recebeu cerca de 6.000 cartas e e-mails de pessoas que se mostram preocupadas. Elas falam sobre os possíveis impactos da pornografia em suas famílias e entre as crianças", afirmou um comunicado divulgado em agosto de 2005.
A ICM Registry, organização sem fins lucrativos que gerenciaria os novos domínios, afirma que a extensão ".xxx" ajudaria a regularizar a indústria pornográfica na internet, avaliada em US$ 12 bilhões. Regularizados, os sites com conteúdo adulto não poderiam enviar spam ou baixar códigos maliciosos no computador dos internautas, por exemplo.
Com agências internacionais
Leia mais
Governo Bush cria obstáculo para aprovação de domínio pornô
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o domínio ".xxx"
Icann rejeita criação de domínio pornográfico ".xxx"
Publicidade
Os sites pornográficos não poderão ter o domínio ".xxx", segundo uma decisão tomada nesta quarta-feira pela Icann (sigla em inglês para Corporação da Internet para Nomes e Números Designados). Por nove votos a cinco, representantes da instituição deram fim a uma proposta feita há seis anos que beneficiaria a indústria pornográfica.
Segundo a agência de notícias Associated Press, esta rejeição está relacionada à pressão de grupos conservadores. A decisão foi contra uma "aprovação preliminar", divulgada em junho do ano passado, que havia sido favorável à criação de um "distrito da luz vermelha" na internet.
"Estamos conscientes sobre esta contradição. Mas pode ter certeza que a decisão final não está ligada a questões políticas", afirmou Paul Twomey, diretor-executivo da Icann. Segundo ele, a criação do domínio pornô foi considerada inviável, já que teria de ser acompanhada por mudanças de leis em todo o mundo.
O governo Bush estava no grupo "do contra", criticando a possível aprovação. "O Departamento de Comércio recebeu cerca de 6.000 cartas e e-mails de pessoas que se mostram preocupadas. Elas falam sobre os possíveis impactos da pornografia em suas famílias e entre as crianças", afirmou um comunicado divulgado em agosto de 2005.
A ICM Registry, organização sem fins lucrativos que gerenciaria os novos domínios, afirma que a extensão ".xxx" ajudaria a regularizar a indústria pornográfica na internet, avaliada em US$ 12 bilhões. Regularizados, os sites com conteúdo adulto não poderiam enviar spam ou baixar códigos maliciosos no computador dos internautas, por exemplo.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas