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17/05/2006
-
20h28
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
A empresa de buscas Google divulgou na noite desta quarta-feira que um de seus representantes participará de uma reunião recém-convocada pelo deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. O encontro está marcado para o próximo dia 23, em Brasília.
O comunicado foi divulgado após uma entrevista coletiva do Ministério Público Federal, na qual o órgão publico afirmou ter pedido à Justiça Federal a abertura de inquéritos policiais para investigar crimes no site de relacionamentos Orkut (entenda o caso).
O convite para a reunião foi feito por Greenhalgh nesta quarta-feira, em ofício-convite encaminhado, entre outras pessoas, a David Drummond, vice-presidente e assessor jurídico do Google. O encontro do dia 23 de maio dará continuidade à audiência pública de 26 de abril, quando Drummond prometeu que a empresa colaboraria na apuração de crimes.
"Tal iniciativa [reunião] ocorre sem prejuízo e sem propósito da substituição das tratativas em andamento com o Ministério Público Federal e a Google", afirma o convite de Greenhalgh, deixando claro que o evento não tem qualquer relação com a abertura dos inquéritos policiais.
A assessoria do deputado afirmou, inclusive, que ele desconhecia a abertura dos inquéritos policiais quando enviou o ofício-convite.
Em nota, o Google Brasil reiterou que "o Orkut é um serviço do Google Inc., cuja operação está fisicamente baseada nos Estados Unidos e Reino Unido. O Google Brasil é um escritório de vendas que nada tem a ver com as operações do Orkut, não tem acesso às suas informações e não tem controle sobre o serviço".
Os procuradores da República Karen Kahn e Sergio Suiama classificam como inválidas estas alegações.
"Eles não podem se recusar a colaborar, dizendo que os dados estão hospedados em servidores localizados nos Estados Unidos e, por isso, sob responsabilidade da matriz", afirma Suiama. "Empresas como Microsoft e Yahoo! também utilizam servidores internacionais e, quando solicitadas, não se recusam a colaborar."
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A empresa de buscas Google divulgou na noite desta quarta-feira que um de seus representantes participará de uma reunião recém-convocada pelo deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. O encontro está marcado para o próximo dia 23, em Brasília.
O comunicado foi divulgado após uma entrevista coletiva do Ministério Público Federal, na qual o órgão publico afirmou ter pedido à Justiça Federal a abertura de inquéritos policiais para investigar crimes no site de relacionamentos Orkut (entenda o caso).
O convite para a reunião foi feito por Greenhalgh nesta quarta-feira, em ofício-convite encaminhado, entre outras pessoas, a David Drummond, vice-presidente e assessor jurídico do Google. O encontro do dia 23 de maio dará continuidade à audiência pública de 26 de abril, quando Drummond prometeu que a empresa colaboraria na apuração de crimes.
"Tal iniciativa [reunião] ocorre sem prejuízo e sem propósito da substituição das tratativas em andamento com o Ministério Público Federal e a Google", afirma o convite de Greenhalgh, deixando claro que o evento não tem qualquer relação com a abertura dos inquéritos policiais.
A assessoria do deputado afirmou, inclusive, que ele desconhecia a abertura dos inquéritos policiais quando enviou o ofício-convite.
Em nota, o Google Brasil reiterou que "o Orkut é um serviço do Google Inc., cuja operação está fisicamente baseada nos Estados Unidos e Reino Unido. O Google Brasil é um escritório de vendas que nada tem a ver com as operações do Orkut, não tem acesso às suas informações e não tem controle sobre o serviço".
Os procuradores da República Karen Kahn e Sergio Suiama classificam como inválidas estas alegações.
"Eles não podem se recusar a colaborar, dizendo que os dados estão hospedados em servidores localizados nos Estados Unidos e, por isso, sob responsabilidade da matriz", afirma Suiama. "Empresas como Microsoft e Yahoo! também utilizam servidores internacionais e, quando solicitadas, não se recusam a colaborar."
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