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29/05/2006
-
14h05
da Efe, em Barcelona
O ministro de Cultura, Gilberto Gil, defendeu hoje em Barcelona a cultura hacker, na abertura do Congresso Global da internet que, durante quatro dias, analisará as tendências e desafios do mundo em rede.
"Eu, Gilberto Gil, como ministro de Cultura do Brasil e como músico, trabalho a cada dia com o impulso da ética hacker", disse.
De acordo com o ministro, é preciso diferenciar os hackers dos crackers --ele classificou os hackers como "primeiros militantes da contracultura a ver no computador uma fantástica ferramenta de comunicação". Já os crackers são piratas virtuais.
Gil opôs o mundo hacker ao que chamou de "ortodoxia analógica reacionária", defendeu a aposta no software livre e disse que a internet permite criar espaços de igualdade.
Para o ministro, os hackers inovam, resolvem problemas e exercitam a organização de cooperação mútua e voluntária, o que se encaixaria perfeitamente no espírito inicial da internet.
Gil, no entanto, afirmou que a revolução tecnológica não pode se justificar por si mesma. Ela deve ser refletida no benefício e bem-estar dos povos.
O ministro citou, como exemplo, o programa "Computador Para Todos", desenvolvido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disseminar o uso de computadores a preços acessíveis e equipados com software livre.
"Graças à internet, um índio do Amazonas pode oferecer seus cestos artesanais a compradores do primeiro mundo evitando intermediários e conseguindo, por isso, um preço cem vezes superior ao que recebia antes. Ao mesmo tempo, comprador consegue descontos enormes", disse Gil.
Especial
Leia mais no especial sobre inclusão digital
Gil defende cultura hacker em congresso sobre internet
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O ministro de Cultura, Gilberto Gil, defendeu hoje em Barcelona a cultura hacker, na abertura do Congresso Global da internet que, durante quatro dias, analisará as tendências e desafios do mundo em rede.
"Eu, Gilberto Gil, como ministro de Cultura do Brasil e como músico, trabalho a cada dia com o impulso da ética hacker", disse.
De acordo com o ministro, é preciso diferenciar os hackers dos crackers --ele classificou os hackers como "primeiros militantes da contracultura a ver no computador uma fantástica ferramenta de comunicação". Já os crackers são piratas virtuais.
Gil opôs o mundo hacker ao que chamou de "ortodoxia analógica reacionária", defendeu a aposta no software livre e disse que a internet permite criar espaços de igualdade.
Para o ministro, os hackers inovam, resolvem problemas e exercitam a organização de cooperação mútua e voluntária, o que se encaixaria perfeitamente no espírito inicial da internet.
Gil, no entanto, afirmou que a revolução tecnológica não pode se justificar por si mesma. Ela deve ser refletida no benefício e bem-estar dos povos.
O ministro citou, como exemplo, o programa "Computador Para Todos", desenvolvido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disseminar o uso de computadores a preços acessíveis e equipados com software livre.
"Graças à internet, um índio do Amazonas pode oferecer seus cestos artesanais a compradores do primeiro mundo evitando intermediários e conseguindo, por isso, um preço cem vezes superior ao que recebia antes. Ao mesmo tempo, comprador consegue descontos enormes", disse Gil.
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