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31/05/2006
-
10h49
MARIANA BARROS
da Folha de S.Paulo
Seguir o rastro de um criminoso não é tarefa fácil, ainda mais quando ele atua via internet, em que as pistas podem levar tanto à China quanto à casa do vizinho. Em entrevista à Folha, o chefe de perícia de informática da Polícia Federal, Paulo Quintiliano, explicou como são feitas as investigações.
Folha - Como ocorrem as denúncias? Como são encaminhadas?
Paulo Quintiliano - Por telefone, pessoalmente ou pelo e-mail crime.internet@dpf.gov.br. Também recebemos denúncias do exterior e da Interpol. Elas abrangem exploração sexual de crianças, fraudes, crimes contra a honra, venda de drogas e de animais. Pesquisamos para comprovar a existência do crime, que é consolidado em um laudo pericial. Muitas vezes, as informações que comprovam a autoria estão protegidas por sigilo. É preciso pedir ao provedor a quebra de sigilo e obter o número do protocolo de internet (IP).
Folha - Com isso, como vocês chegam ao culpado?
Paulo Quintiliano - Seguindo o número do IP, chegamos ao micro de uma residência, por exemplo, onde vive mais de uma pessoa, ou a uma empresa. Fazemos trabalhos de investigação, com técnicas de escuta e de telemática, busca e apreensão de equipamentos. Com exames periciais, descobrimos quem foi o responsável.
Folha - Qual é o perfil desses criminosos?
Paulo Quintiliano - Normalmente, os suspeitos são adolescentes, desocupadas ou estudantes. O preocupante é que tradicionais assaltantes de banco têm cooptado jovens com conhecimento de informática para praticar roubos pela internet.
Dessa forma, eles conseguem movimentar muito mais dinheiro do que quando usavam armas porque é menos arriscado, além de ser mais fácil.
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Folha - Como ocorrem as denúncias? Como são encaminhadas?
Paulo Quintiliano - Por telefone, pessoalmente ou pelo e-mail crime.internet@dpf.gov.br. Também recebemos denúncias do exterior e da Interpol. Elas abrangem exploração sexual de crianças, fraudes, crimes contra a honra, venda de drogas e de animais. Pesquisamos para comprovar a existência do crime, que é consolidado em um laudo pericial. Muitas vezes, as informações que comprovam a autoria estão protegidas por sigilo. É preciso pedir ao provedor a quebra de sigilo e obter o número do protocolo de internet (IP).
Folha - Com isso, como vocês chegam ao culpado?
Paulo Quintiliano - Seguindo o número do IP, chegamos ao micro de uma residência, por exemplo, onde vive mais de uma pessoa, ou a uma empresa. Fazemos trabalhos de investigação, com técnicas de escuta e de telemática, busca e apreensão de equipamentos. Com exames periciais, descobrimos quem foi o responsável.
Folha - Qual é o perfil desses criminosos?
Paulo Quintiliano - Normalmente, os suspeitos são adolescentes, desocupadas ou estudantes. O preocupante é que tradicionais assaltantes de banco têm cooptado jovens com conhecimento de informática para praticar roubos pela internet.
Dessa forma, eles conseguem movimentar muito mais dinheiro do que quando usavam armas porque é menos arriscado, além de ser mais fácil.
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