Publicidade
Publicidade
27/06/2006
-
11h35
da Ansa, na Cidade do México
Os candidatos à presidência do México divulgaram em blogs (diários virtuais) e sites os ataques e a agressividade que dominou a campanha nos últimos meses.
Os analistas temem que essa agressividade --que atrapalhou a divulgação das propostas de governo--, somada à crescente apatia diante da política, resulte em uma abstenção superior a de 36,03% registrada em 2000. A porcentagem de indecisos varia de 10% a 15%.
Talvez por isso, a dura missão pela captura de votos provocou os bloqueios das páginas com as biografias dos três principais candidatos na enciclopédia aberta virtual Wikipedia. A campanha eleitoral pela internet está repleta de conotações negativas, críticas e ataques, segundo fontes ouvidas pela Ansa.
A organização não-governamental Observatório Cidadão de Meios, da Universidade Ibero-americana, e outros especialistas observaram desde março passado cerca de 6.000 blogs, sites e e-mails, muitos dos quais cheios de insultos.
Andrés López Obrador, do Partido da Revolução Democrática (esquerda, oposição), mantém uma ligeira vantagem nas preferências de voto, sobre o conservador governista Felipe Calderón, do partido de Ação Nacional (direita).
Em terceiro lugar está Roberto Madrazo, do Partido Revolucionário Institucional, da oposição, que governou o México por 71 anos consecutivos desde 1929 até 2000, quando foi derrotado nas urnas pelo Partido de Ação Nacional.
Segundo os pesquisadores, o candidato mais mencionado nas agressões é Calderón, com presença em 43% dos sites, em seguida Madrazo (33%) e López Obrador (25%).
Segundo especialistas, este fenômeno na internet é parecido com o que aconteceu durante a última campanha presidencial nos Estados Unidos, na qual a internet desempenhou um papel importante nas eleições, principalmente com relação às propostas divulgadas.
"A comunidade de internautas no México optou pelas críticas em um meio onde predomina a linguagem informal e que apresenta discursos completamente diferentes aos da rádio e da televisão", segundo um estudo de Observatório Cidadão de Meios.
De acordo com os pesquisadores, o cyberespaço se converteu em um lugar propício para ataques e contra-ataques. No México, há cerca de 11 milhões de internautas.
"As mensagens na rede não contaminarão a eleição nem terão um impacto social substantivo, mas revelam que os jovens estão envolvidos com o assunto, debatendo-o com seu discurso e sua linguagem muito particular", afirma a pesquisa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições no México
Internet divulga agressividade das eleições no México
Publicidade
Os candidatos à presidência do México divulgaram em blogs (diários virtuais) e sites os ataques e a agressividade que dominou a campanha nos últimos meses.
Os analistas temem que essa agressividade --que atrapalhou a divulgação das propostas de governo--, somada à crescente apatia diante da política, resulte em uma abstenção superior a de 36,03% registrada em 2000. A porcentagem de indecisos varia de 10% a 15%.
Talvez por isso, a dura missão pela captura de votos provocou os bloqueios das páginas com as biografias dos três principais candidatos na enciclopédia aberta virtual Wikipedia. A campanha eleitoral pela internet está repleta de conotações negativas, críticas e ataques, segundo fontes ouvidas pela Ansa.
A organização não-governamental Observatório Cidadão de Meios, da Universidade Ibero-americana, e outros especialistas observaram desde março passado cerca de 6.000 blogs, sites e e-mails, muitos dos quais cheios de insultos.
Andrés López Obrador, do Partido da Revolução Democrática (esquerda, oposição), mantém uma ligeira vantagem nas preferências de voto, sobre o conservador governista Felipe Calderón, do partido de Ação Nacional (direita).
Em terceiro lugar está Roberto Madrazo, do Partido Revolucionário Institucional, da oposição, que governou o México por 71 anos consecutivos desde 1929 até 2000, quando foi derrotado nas urnas pelo Partido de Ação Nacional.
Segundo os pesquisadores, o candidato mais mencionado nas agressões é Calderón, com presença em 43% dos sites, em seguida Madrazo (33%) e López Obrador (25%).
Segundo especialistas, este fenômeno na internet é parecido com o que aconteceu durante a última campanha presidencial nos Estados Unidos, na qual a internet desempenhou um papel importante nas eleições, principalmente com relação às propostas divulgadas.
"A comunidade de internautas no México optou pelas críticas em um meio onde predomina a linguagem informal e que apresenta discursos completamente diferentes aos da rádio e da televisão", segundo um estudo de Observatório Cidadão de Meios.
De acordo com os pesquisadores, o cyberespaço se converteu em um lugar propício para ataques e contra-ataques. No México, há cerca de 11 milhões de internautas.
"As mensagens na rede não contaminarão a eleição nem terão um impacto social substantivo, mas revelam que os jovens estão envolvidos com o assunto, debatendo-o com seu discurso e sua linguagem muito particular", afirma a pesquisa.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Novo acelerador de partículas brasileiro deve ficar pronto até 2018
- Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias
- Maratona hacker da ONU premia app que conecta médico a pacientes do SUS
- Confira lista de feeds do site da Folha
- Facebook e Google colaboram para combater notícias falsas na França
+ Comentadas