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20/07/2006
-
16h34
da France Presse, em Londres
A Anistia Internacional denunciou nesta quinta-feira o que chamou de "conluio" dos gigantes Yahoo!, Google e Microsoft com as autoridades chinesas que, segundo a ONG com sede em Londres, levanta a questão da "colaboração" destas empresas com as violações dos direitos humanos.
"Na China, a Microsoft, o Google e o Yahoo! ajudam o governo a reprimir as liberdades fundamentais", escreve a organização de defesa dos direitos humanos em seu relatório "O Ataque da Liberdade de Expressão na China, o papel da Yahoo!, Microsoft et Google".
"As três companhias facilitaram ou foram coniventes de uma maneira ou de outra com a prática da censura na China", escreve a Anistia. "O Yahoo! repassou às autoridades chinesas informações privadas e confidenciais sobre seus usuários, fornecendo dados pessoais que foram utilizados para condenar pelos menos dois jornalistas", continua.
A Microsoft "admitiu ter fechado um blog a pedido do governo", e o Google, lembra a Anistia, lançou na China uma versão censurada de sua ferramenta internacional de busca.
Segundo a Anistia, as ações do Yahoo!, em particular, "tiveram graves conseqüências para as pessoas atingidas, entre elas pelo menos duas foram condenadas a longas penas de prisão".
"Isso é uma violação dos princípios amplamente reconhecidos sobre os direitos humanos", denuncia a Anistia, cujo relatório sobre os três gigantes da internet na China é parte de uma campanha internacional contra a repressão na internet.
"Eles afirmam que obedecem às leis locais, eles se curvam diante da pressão política", disse a diretora da Anistia no Reino Unido, Kate Allen. Segundo a Anistia, os três gigantes da internet "facilitam a censura do governo".
De um modo geral, os requerimentos enviados pelos governos a essas empresas "levantam a questão da colaboração destas empresas para as violações dos direitos humanos cometidas por esses Estados", acrescenta a entidade.
Nesse sentido, a ONG publica oito recomendações destinadas ao Yahoo!, Microsoft, Google e outras empresas relacionadas à internet na China. A organização pede, sobretudo "que sejam transparentes em seus procedimentos [...] tornando públicas as palavras e frases que são filtradas, e como essas palavras são escolhidas".
Segundo a nova campanha da Anistia, um número cada vez maior de medidas vem sendo adotado no mundo para restringir o uso da internet. A Anistia menciona principalmente a Arábia Saudita, o Irã, a China, a Síria, a Tunísia e o Vietnã.
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A Anistia Internacional denunciou nesta quinta-feira o que chamou de "conluio" dos gigantes Yahoo!, Google e Microsoft com as autoridades chinesas que, segundo a ONG com sede em Londres, levanta a questão da "colaboração" destas empresas com as violações dos direitos humanos.
"Na China, a Microsoft, o Google e o Yahoo! ajudam o governo a reprimir as liberdades fundamentais", escreve a organização de defesa dos direitos humanos em seu relatório "O Ataque da Liberdade de Expressão na China, o papel da Yahoo!, Microsoft et Google".
"As três companhias facilitaram ou foram coniventes de uma maneira ou de outra com a prática da censura na China", escreve a Anistia. "O Yahoo! repassou às autoridades chinesas informações privadas e confidenciais sobre seus usuários, fornecendo dados pessoais que foram utilizados para condenar pelos menos dois jornalistas", continua.
A Microsoft "admitiu ter fechado um blog a pedido do governo", e o Google, lembra a Anistia, lançou na China uma versão censurada de sua ferramenta internacional de busca.
Segundo a Anistia, as ações do Yahoo!, em particular, "tiveram graves conseqüências para as pessoas atingidas, entre elas pelo menos duas foram condenadas a longas penas de prisão".
"Isso é uma violação dos princípios amplamente reconhecidos sobre os direitos humanos", denuncia a Anistia, cujo relatório sobre os três gigantes da internet na China é parte de uma campanha internacional contra a repressão na internet.
"Eles afirmam que obedecem às leis locais, eles se curvam diante da pressão política", disse a diretora da Anistia no Reino Unido, Kate Allen. Segundo a Anistia, os três gigantes da internet "facilitam a censura do governo".
De um modo geral, os requerimentos enviados pelos governos a essas empresas "levantam a questão da colaboração destas empresas para as violações dos direitos humanos cometidas por esses Estados", acrescenta a entidade.
Nesse sentido, a ONG publica oito recomendações destinadas ao Yahoo!, Microsoft, Google e outras empresas relacionadas à internet na China. A organização pede, sobretudo "que sejam transparentes em seus procedimentos [...] tornando públicas as palavras e frases que são filtradas, e como essas palavras são escolhidas".
Segundo a nova campanha da Anistia, um número cada vez maior de medidas vem sendo adotado no mundo para restringir o uso da internet. A Anistia menciona principalmente a Arábia Saudita, o Irã, a China, a Síria, a Tunísia e o Vietnã.
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