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25/07/2006
-
11h19
da Folha Online
Depois da "lavagem cerebral" da Copa do Mundo, a Globo iniciou neste mês sua campanha para a divulgação dos Jogos Panamericanos 2007, que serão realizados no Rio de Janeiro. O foco é o mascote dos jogos --um solzinho cujo nome está sendo escolhido por meio de votação popular-- que marca presença até nos telejornais da maior emissora do país.
Criado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Co-Rio (Comitê Organizador) e apresentado pelo governo federal com um ano de atraso, o solzinho pode vir a se chamar Cauê, Luca ou Kuará. Mas outro mascote pode tirar o sossego de organizadores e interessados no sucesso do evento esportivo.
Não bastasse o fantasma do atraso nas obras das instalações no Rio, o site Kibe Loco (www.kibeloco.com.br) criou seu próprio mascote do Pan 2007, a Balinha Perdida --que deve ser uma dor de cabeça para os criadores de uma campanha que se esforça em mostrar o lado positivo da capital fluminense.
Segundo o site de humor, a Balinha Perdida é o símbolo dos "Jogos 'Pan! Paf! Pow!' Americanos", "o mascote que tem realmente a ver com essa cidade". "É issaí! Perdeu, prayboy!", diz o personagem.
Antonio Tabet, 32, responsável pelo site, afirma que a intenção não foi criticar a Globo --da qual, aliás, é funcionário (trabalha como autor e roteirista e integra a equipe de criação do "Caldeirão do Huck", entre outros programas")-- nem o mascote oficial. "A brincadeira não é tanto de protesto, é mais para mostrar que os nomes [escolhidos para a votação do solzinho] são mais ligados a tribos indígenas do que à realidade do Rio", diz ele.
Assim como o solzinho oficial, o mascote do Kibe Loco também está em busca de um nome. A votação acontece no próprio site. "Não perca a chance de batizar mais esse símbolo da Cidade Maravilhosa", diz a página.
Entre as quatro opções de nomes, até a manhã desta terça-feira "Zé Pequeno" mantinha a liderança na votação. Caô, o nome predileto de Tabet, é um dos últimos colocados. "O nome brinca com Cauê, uma das opções do mascote oficial, e é uma gíria bem comum no Rio."
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Depois da "lavagem cerebral" da Copa do Mundo, a Globo iniciou neste mês sua campanha para a divulgação dos Jogos Panamericanos 2007, que serão realizados no Rio de Janeiro. O foco é o mascote dos jogos --um solzinho cujo nome está sendo escolhido por meio de votação popular-- que marca presença até nos telejornais da maior emissora do país.
Criado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Co-Rio (Comitê Organizador) e apresentado pelo governo federal com um ano de atraso, o solzinho pode vir a se chamar Cauê, Luca ou Kuará. Mas outro mascote pode tirar o sossego de organizadores e interessados no sucesso do evento esportivo.
Não bastasse o fantasma do atraso nas obras das instalações no Rio, o site Kibe Loco (www.kibeloco.com.br) criou seu próprio mascote do Pan 2007, a Balinha Perdida --que deve ser uma dor de cabeça para os criadores de uma campanha que se esforça em mostrar o lado positivo da capital fluminense.
Segundo o site de humor, a Balinha Perdida é o símbolo dos "Jogos 'Pan! Paf! Pow!' Americanos", "o mascote que tem realmente a ver com essa cidade". "É issaí! Perdeu, prayboy!", diz o personagem.
Antonio Tabet, 32, responsável pelo site, afirma que a intenção não foi criticar a Globo --da qual, aliás, é funcionário (trabalha como autor e roteirista e integra a equipe de criação do "Caldeirão do Huck", entre outros programas")-- nem o mascote oficial. "A brincadeira não é tanto de protesto, é mais para mostrar que os nomes [escolhidos para a votação do solzinho] são mais ligados a tribos indígenas do que à realidade do Rio", diz ele.
Assim como o solzinho oficial, o mascote do Kibe Loco também está em busca de um nome. A votação acontece no próprio site. "Não perca a chance de batizar mais esse símbolo da Cidade Maravilhosa", diz a página.
Entre as quatro opções de nomes, até a manhã desta terça-feira "Zé Pequeno" mantinha a liderança na votação. Caô, o nome predileto de Tabet, é um dos últimos colocados. "O nome brinca com Cauê, uma das opções do mascote oficial, e é uma gíria bem comum no Rio."
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