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03/08/2006
-
11h09
da Efe, em Pequim
Um grupo de cem intelectuais e jornalistas chineses assinou uma carta de condenação ao recente fechamento do popular site de debates políticos Century China, informou a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
"O povo não pode viver sem liberdade de expressão. A medida viola a Declaração de Direitos Humanos da ONU e a Constituição chinesa", diz o editor-chefe do site na carta, reproduzida em comunicado do RSF.
O texto ressalta que "com a destruição de uma plataforma que conectava o governo, o povo e os intelectuais no país e no exterior, os acadêmicos chineses se vêem ainda mais condenados ao ostracismo".
"O governo e seus departamentos administrativos não podem fechar seus ouvidos, porque é sua responsabilidade defender a dignidade da Constituição, aplicando cada um de seus artigos", continua. O espaço público Century China, diz, "representa a esperança de todos os chineses, no país e fora dele, de ter liberdade de expressão, democracia constitucional e liberdade social".
Entre os signatários, estão escritores dissidentes como Liu Xiabo (premiado pela RSF em 2004) e Huang Heqing (exilado na Espanha), advogados como Pu Zhiqiang e Deng Huaming e ativistas como Gao Yu (presa por sete anos devido a seus textos). Também assina a carta a poetisa tibetana Oser, proibida na China e cujo site foi censurado nesta semana.
O Century China e seu fórum de debates, o Life Week, que publicava informações da imprensa estrangeira, tinham se tornado desde sua fundação, em 2000, pela Universidade Chinesa de Hong Kong, um dos sites não-governamentais mais influentes no país, afirma a RSF.
Cerca de 50 jornalistas e "ciberdissidentes" estão presos por tentar exercer a liberdade de expressão no segundo país com mais internautas do mundo, mas também um dos que mais censuram a rede, segundo a RSF.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a internet na China
Intelectuais condenam fechamento de site político na China
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Um grupo de cem intelectuais e jornalistas chineses assinou uma carta de condenação ao recente fechamento do popular site de debates políticos Century China, informou a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
"O povo não pode viver sem liberdade de expressão. A medida viola a Declaração de Direitos Humanos da ONU e a Constituição chinesa", diz o editor-chefe do site na carta, reproduzida em comunicado do RSF.
O texto ressalta que "com a destruição de uma plataforma que conectava o governo, o povo e os intelectuais no país e no exterior, os acadêmicos chineses se vêem ainda mais condenados ao ostracismo".
"O governo e seus departamentos administrativos não podem fechar seus ouvidos, porque é sua responsabilidade defender a dignidade da Constituição, aplicando cada um de seus artigos", continua. O espaço público Century China, diz, "representa a esperança de todos os chineses, no país e fora dele, de ter liberdade de expressão, democracia constitucional e liberdade social".
Entre os signatários, estão escritores dissidentes como Liu Xiabo (premiado pela RSF em 2004) e Huang Heqing (exilado na Espanha), advogados como Pu Zhiqiang e Deng Huaming e ativistas como Gao Yu (presa por sete anos devido a seus textos). Também assina a carta a poetisa tibetana Oser, proibida na China e cujo site foi censurado nesta semana.
O Century China e seu fórum de debates, o Life Week, que publicava informações da imprensa estrangeira, tinham se tornado desde sua fundação, em 2000, pela Universidade Chinesa de Hong Kong, um dos sites não-governamentais mais influentes no país, afirma a RSF.
Cerca de 50 jornalistas e "ciberdissidentes" estão presos por tentar exercer a liberdade de expressão no segundo país com mais internautas do mundo, mas também um dos que mais censuram a rede, segundo a RSF.
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