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11/10/2000
-
05h40
MARIJÔ ZILVETI, da Folha de S.Paulo
Relações amorosas, fantasias, busca da felicidade e anonimato. Permeados pela Internet, esses ingredientes levam uma diretora a fazer um documentário em que o espectador observa pelos closes de uma câmera os protagonistas, em princípio, bizarros e também comuns do dia-a-dia de uma metrópole plugada na rede mundial.
"Amor Virtu@l", no entanto, tem outra proposta. Se o espectador vai ao cinema sem conhecer a trama do filme, pode sair da sala pensando que se trata de um documentário sobre relações afetivas. Mas, se ficar até o final dos créditos, vai entender que o diretor fez uma grande brincadeira.
O filme, em cartaz hoje e amanhã no Festival do Rio BR 2000 Mostra Rio Midnight Movies, no Rio de Janeiro, e com estréia prevista para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, faz parte da categoria "mockumentary".
Ou seja, ele não é dirigido por Rebecca Campbell, que decidiu fazer um documentário sobre sexo virtual na Internet. É de fato um falso documentário em que o diretor Gordon Ericksen ousa brincar com as máscaras que as pessoas usam em sua vida cotidiana, profissional, privada e, inclusive, na Internet.
Não é à toa que um professor universitário de literatura aparece no site mascarado e nu. Ou então uma rechonchuda quarentona que escreve, a quem acessar o site, sobre suas fantasias de tórridos romances vividos com dois jovens. Ou ainda uma garota que pendura fotografias ousadas tiradas nas ruas.
Alguns dos "protagonistas" que rompem o véu sentem-se mal. Na verdade, eles querem o anonimato oferecido pela Internet. Não é necessariamente verdade. É uma fantasia.
"Amor Virtu@l" brinca com o cotidiano
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Relações amorosas, fantasias, busca da felicidade e anonimato. Permeados pela Internet, esses ingredientes levam uma diretora a fazer um documentário em que o espectador observa pelos closes de uma câmera os protagonistas, em princípio, bizarros e também comuns do dia-a-dia de uma metrópole plugada na rede mundial.
"Amor Virtu@l", no entanto, tem outra proposta. Se o espectador vai ao cinema sem conhecer a trama do filme, pode sair da sala pensando que se trata de um documentário sobre relações afetivas. Mas, se ficar até o final dos créditos, vai entender que o diretor fez uma grande brincadeira.
O filme, em cartaz hoje e amanhã no Festival do Rio BR 2000 Mostra Rio Midnight Movies, no Rio de Janeiro, e com estréia prevista para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, faz parte da categoria "mockumentary".
Ou seja, ele não é dirigido por Rebecca Campbell, que decidiu fazer um documentário sobre sexo virtual na Internet. É de fato um falso documentário em que o diretor Gordon Ericksen ousa brincar com as máscaras que as pessoas usam em sua vida cotidiana, profissional, privada e, inclusive, na Internet.
Não é à toa que um professor universitário de literatura aparece no site mascarado e nu. Ou então uma rechonchuda quarentona que escreve, a quem acessar o site, sobre suas fantasias de tórridos romances vividos com dois jovens. Ou ainda uma garota que pendura fotografias ousadas tiradas nas ruas.
Alguns dos "protagonistas" que rompem o véu sentem-se mal. Na verdade, eles querem o anonimato oferecido pela Internet. Não é necessariamente verdade. É uma fantasia.
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