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11/10/2006
-
12h54
da France Presse
As gigantes da internet estão dispostas a pagar um bom preço para conquistar o mercado de vídeos on-line, a nova galinha de ouro dos rendimentos publicitários, como mostra o anúncio feito na segunda-feira pelo site de buscas Google de aquisição do site de intercâmbio de vídeos YouTube por US$ 1,650 bilhão.
Lançado em dezembro de 2005, o YouTube é um site em que os internautas podem publicar seus vídeos. A página obteve um sucesso impressionante, atraindo mais de 30 milhões de visitantes por mês e difundindo 100 milhões de vídeos por dia.
Desta forma, segundo a empresa Comscore, o YouTube está no terceiro lugar dos sites de difusão de vídeos, atrás do portal Yahoo! e do site de relacionamento MySpace (37 milhões de visitantes mensais cada) e muito acima da Time Warner (25 milhões), do líder mundial de software Microsoft (16 milhões) e da Viacom, proprietária da MTV (14 milhões).
Com seu site Google vídeo, o portal ficou em sétimo lugar, com 7,5 milhões de visitas mensais. A compra será a maior realizada pelo Google, que sempre deu preferência para a compra de pequenas sociedades.
Mas, a rivalidade entre os líderes mundiais da internet se intensifica na disputa de uma fatia publicitária que, segundo o instituto eMarketer, deve alcançar os US$ 16,7 bilhões em 2006 nos Estados Unidos (23% arrecadados pelo Google e 19%, pelo Yahoo!), e US$ 29,4 bilhões em 2010.
Deste total, a publicidade que acompanha vídeos deve registrar o aumento mais rápido: US$ 385 milhões neste ano (alta de 71%) e seis vezes mais em 2010, com US$ 2,3 bilhões.
Assim, o portal se resignou a lançar mão de seu dinheiro para conquistar audiência mais rapidamente: em 2005, o grupo investiu um bilhão de dólares para ficar com 5% da AOL (Time Warner) e atrair publicidade, e em agosto, 900 milhões para ser o provedor publicitário do site MySpace.
Na segunda-feira, a companhia assinou dois acordos, um com a Warner Music e outro com a Sony BMG Music, para difundir gratuitamente videoclipes das companhias fonográficas no Google Video, compartilhando os rendimentos publicitários.
Além disso, o Google anunciou que implementará uma tecnologia que permitirá aos internautas utilizar alguns conteúdos das duas companhias em seus clipes pessoas e publicá-los no Google Video.
O YouTube é uma das pepitas de ouro do "Web 2.0", ou seja, sites alimentados pelos internautas, como o fotográfico Flickr (comprado pelo Yahoo! em 2005), o site de informações Digg.com e os sites de relacionamento como Facebook e MySpace (comprado por US$ 580 milhões no ano passado pelo grupo do magnata Rupert Murdoch, a News Corp.).
Outros sites de vídeo como Revver.com, Bolt.com, Metacafe.com e iFilm também podem ser atraentes. No sábado, Trip Chowdhry, analista da Global Equities Research, previu uma guerra entre Google e Microsoft pelo YouTube que, segundo ele, poderia terminar nas mãos do Google por um valor muito acima do acertado: de três a cinco bilhões de dólares.
No entanto, o YouTube tem um sério "handicap": muitos vídeos são pirataria de programas de TV ou de clipes musicais, e várias casas fonográficas ameaçaram processar o site. O YouTube não filtra os vídeos que difunde, embora os retire em caso de protesto. A compra pelo Google, com uma cotação em bolsa de US$ 128 bilhões, provavelmente atrairá processos.
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Lançado em dezembro de 2005, o YouTube é um site em que os internautas podem publicar seus vídeos. A página obteve um sucesso impressionante, atraindo mais de 30 milhões de visitantes por mês e difundindo 100 milhões de vídeos por dia.
Desta forma, segundo a empresa Comscore, o YouTube está no terceiro lugar dos sites de difusão de vídeos, atrás do portal Yahoo! e do site de relacionamento MySpace (37 milhões de visitantes mensais cada) e muito acima da Time Warner (25 milhões), do líder mundial de software Microsoft (16 milhões) e da Viacom, proprietária da MTV (14 milhões).
Com seu site Google vídeo, o portal ficou em sétimo lugar, com 7,5 milhões de visitas mensais. A compra será a maior realizada pelo Google, que sempre deu preferência para a compra de pequenas sociedades.
Mas, a rivalidade entre os líderes mundiais da internet se intensifica na disputa de uma fatia publicitária que, segundo o instituto eMarketer, deve alcançar os US$ 16,7 bilhões em 2006 nos Estados Unidos (23% arrecadados pelo Google e 19%, pelo Yahoo!), e US$ 29,4 bilhões em 2010.
Deste total, a publicidade que acompanha vídeos deve registrar o aumento mais rápido: US$ 385 milhões neste ano (alta de 71%) e seis vezes mais em 2010, com US$ 2,3 bilhões.
Assim, o portal se resignou a lançar mão de seu dinheiro para conquistar audiência mais rapidamente: em 2005, o grupo investiu um bilhão de dólares para ficar com 5% da AOL (Time Warner) e atrair publicidade, e em agosto, 900 milhões para ser o provedor publicitário do site MySpace.
Na segunda-feira, a companhia assinou dois acordos, um com a Warner Music e outro com a Sony BMG Music, para difundir gratuitamente videoclipes das companhias fonográficas no Google Video, compartilhando os rendimentos publicitários.
Além disso, o Google anunciou que implementará uma tecnologia que permitirá aos internautas utilizar alguns conteúdos das duas companhias em seus clipes pessoas e publicá-los no Google Video.
O YouTube é uma das pepitas de ouro do "Web 2.0", ou seja, sites alimentados pelos internautas, como o fotográfico Flickr (comprado pelo Yahoo! em 2005), o site de informações Digg.com e os sites de relacionamento como Facebook e MySpace (comprado por US$ 580 milhões no ano passado pelo grupo do magnata Rupert Murdoch, a News Corp.).
Outros sites de vídeo como Revver.com, Bolt.com, Metacafe.com e iFilm também podem ser atraentes. No sábado, Trip Chowdhry, analista da Global Equities Research, previu uma guerra entre Google e Microsoft pelo YouTube que, segundo ele, poderia terminar nas mãos do Google por um valor muito acima do acertado: de três a cinco bilhões de dólares.
No entanto, o YouTube tem um sério "handicap": muitos vídeos são pirataria de programas de TV ou de clipes musicais, e várias casas fonográficas ameaçaram processar o site. O YouTube não filtra os vídeos que difunde, embora os retire em caso de protesto. A compra pelo Google, com uma cotação em bolsa de US$ 128 bilhões, provavelmente atrairá processos.
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