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16/11/2006
-
13h59
da Efe, em Pequim
A China desbloqueou a versão em mandarim da Wikipedia (zh.wikipedia.org), a popular enciclopédia eletrônica, que durante um ano foi censurada no país, confirmou hoje a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Em comunicado, a RSF parabenizou os responsáveis pela Wikipedia (www.wikipedia.org) pelo fim do bloqueio e elogiou por "sempre se recusarem a fazer autocensura e pedirem a outros gigantes da internet que seguissem seu exemplo".
"Enquanto Yahoo!, Google e Microsoft afirmam ser impossível negociar com as autoridades chinesas --alegando que se recusassem a censurar seus representantes, seriam expulsos do país--, o exemplo da Wikipedia prova o contrário", concluiu a RSF.
Após permanecer um ano bloqueada pela censura chinesa, a Wikipedia voltou a ser acessível no país em outubro, mas sua versão em mandarim só foi liberada recentemente.
Mesmo assim, segundo a organização, a Wikipedia ainda não é completamente "livre" nas redes chinesas: a página mostra uma mensagem de erro se alguém tentar buscar termos em inglês "sensíveis" ao governo chinês --como "Tibet" e "Falun Gong", entre outros.
A censura sofrida pela Wikipedia em mandarim impediu seu crescimento e, por isso, essa versão da Wikipedia tem muito menos artigos do que a inglesa (1,4 milhões), a alemã (477 mil) e a espanhola (159 mil), entre outras --embora o mandarim seja o idioma mais falado do mundo.
No entanto, nos últimos dias, a versão chinesa conseguiu superar a barreira dos 100 mil artigos e, assim, já está no grupo dos "grandes" idiomas na Wikipedia.
Outro serviço de internet censurado pela China, o servidor de blogs Blogspot -- que ficou bloqueado durante mais de um ano, até agosto--, voltou a ser proibido no país, apenas dois meses depois de ter voltado a funcionar livremente.
O Ministério de Assuntos Exteriores chinês defendeu, hoje, sua política de limitação de acesso à internet, alegando que é "prática habitual em outros países" e acrescentou que todos os sites devem respeitar as leis e regulamentos chineses se quiserem operar no país.
A China é o segundo país do mundo em número de internautas, com 123 milhões de usuários de internet, atrás dos EUA, que tem 198 milhões.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o mandarim
China libera versão de Wikipedia em mandarim
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A China desbloqueou a versão em mandarim da Wikipedia (zh.wikipedia.org), a popular enciclopédia eletrônica, que durante um ano foi censurada no país, confirmou hoje a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Em comunicado, a RSF parabenizou os responsáveis pela Wikipedia (www.wikipedia.org) pelo fim do bloqueio e elogiou por "sempre se recusarem a fazer autocensura e pedirem a outros gigantes da internet que seguissem seu exemplo".
"Enquanto Yahoo!, Google e Microsoft afirmam ser impossível negociar com as autoridades chinesas --alegando que se recusassem a censurar seus representantes, seriam expulsos do país--, o exemplo da Wikipedia prova o contrário", concluiu a RSF.
Após permanecer um ano bloqueada pela censura chinesa, a Wikipedia voltou a ser acessível no país em outubro, mas sua versão em mandarim só foi liberada recentemente.
Mesmo assim, segundo a organização, a Wikipedia ainda não é completamente "livre" nas redes chinesas: a página mostra uma mensagem de erro se alguém tentar buscar termos em inglês "sensíveis" ao governo chinês --como "Tibet" e "Falun Gong", entre outros.
A censura sofrida pela Wikipedia em mandarim impediu seu crescimento e, por isso, essa versão da Wikipedia tem muito menos artigos do que a inglesa (1,4 milhões), a alemã (477 mil) e a espanhola (159 mil), entre outras --embora o mandarim seja o idioma mais falado do mundo.
No entanto, nos últimos dias, a versão chinesa conseguiu superar a barreira dos 100 mil artigos e, assim, já está no grupo dos "grandes" idiomas na Wikipedia.
Outro serviço de internet censurado pela China, o servidor de blogs Blogspot -- que ficou bloqueado durante mais de um ano, até agosto--, voltou a ser proibido no país, apenas dois meses depois de ter voltado a funcionar livremente.
O Ministério de Assuntos Exteriores chinês defendeu, hoje, sua política de limitação de acesso à internet, alegando que é "prática habitual em outros países" e acrescentou que todos os sites devem respeitar as leis e regulamentos chineses se quiserem operar no país.
A China é o segundo país do mundo em número de internautas, com 123 milhões de usuários de internet, atrás dos EUA, que tem 198 milhões.
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