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21/11/2006 - 17h10

Games violentos são responsabilizados por ataque na Alemanha

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da Folha Online
com Reuters, em Berlim

Parlamentares alemães exigiram uma investigação sobre videogames violentos e jogos de simulação de guerra por conta de suspeitas de que eles influenciaram um jovem a atacar sua antiga escola com armas e explosivos.

Divulgação
Game Bully tem na humilhação escrachada o meio para ser popular no colégio
Game Bully tem na humilhação escrachada o meio para ser popular no colégio
O rapaz, 18, invadiu uma escola primária de Emsdetten encapuzado na segunda-feira ferindo 27 pessoas antes de cometer suicídio. O jovem, identificado apenas como Bastian B., era conhecido das autoridades e seria enviado a um tribunal nesta terça-feira respondendo a acusações de porte de arma, informou a polícia local.

Segundo informações da mídia local, ele era fã de jogos de simulação de guerra.

Wolfgang Bosbach, vice-presidente do partido democrata cristão (CDU), da chanceler alemã, Angela Merkel, informou que está na hora de considerar a proibição de jogos que simulam a matança desenfreada. "Precisamos de diretrizes efetivas para proteger as crianças da exposição a diferentes tipos de mídia, nós não precisamos de jogos de matança que podem levar a uma barbárie", disse Bosbach segundo o site de notícias "Netzeitung".

Christa Stewens --representante de órgãos de defesa da família no conservador Estado alemão da Bavária-- pediu a proibição nacional de jogos de simulação de guerra (como paintball e de pistolas de laser, nos quais os participantes fingem matar um ao outro com armas que disparam balas de tinta ou laser).

A oposição Verde fez um alerta contra a proibição de games violentos. Volker Beck --um dos líderes dos Verdes no Parlamento alemão-- disse que seria melhor evitar conclusões precipitadas e determinar o que teria motivado a violência de Bastian B.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o game Bully

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