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30/01/2007
-
14h54
da Folha Online
Ele custa R$ 989. Mas, na rua Santa Ifigênia (região central de SP), um Windows Vista Ultimate "genérico" custa R$ 15. Já na avenida Paulista (zona sul de SP), o preço é mais "salgado": R$ 20 --2% do valor de um original.
O valor seria considerado um "roubo" na China, onde uma cópia do programa custa menos de R$ 3. No mercado da pirataria, R$ 20 também é caro aqui no Brasil, mas os vendedores explicam: "É DVD, aí fica mais caro. Se fosse em CD, seriam vários discos", diz um comerciante da Paulista.
As novas versões do Windows Vista chegaram às prateleiras --legalizadas-- nesta terça-feira. Antes disso, os pontos de venda de software pirata já disponibilizavam as novidades.
Para quem quer variedade, a viagem ao mundo dos ilegais será um esforço em vão. Raramente se encontra outra versão que não a Ultimate. "Essa é a 'full' [completa]", ressalta outro vendedor da avenida. Nada de Home Basic. "Não vale a pena. Seria o mesmo preço por menos conteúdo", completa. "Ninguém quer saber de outra versão. Essa está saindo bem", diz o colega de um ponto de venda vizinho.
Ninguém parece se importar com o risco de responder na Justiça por violação de direitos autorais com intuito de obter lucro. Quem for enquadrado e condenado pode pegar dois a quatro anos de prisão, além de multa.
Ranking
Apesar de todos os esforços das indústrias de tecnologia, cinema e música, a pirataria ainda é amplamente praticada por produtores, vendedores e consumidores em diversas partes do mundo. O Brasil é o quarto país em pirataria, segundo a lista divulgada pelo grupo Bascap (sigla em inglês para Ação Empresarial para o Fim da Falsificação e Pirataria) --perde apenas para China, Rússia e Índia.
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Ele custa R$ 989. Mas, na rua Santa Ifigênia (região central de SP), um Windows Vista Ultimate "genérico" custa R$ 15. Já na avenida Paulista (zona sul de SP), o preço é mais "salgado": R$ 20 --2% do valor de um original.
O valor seria considerado um "roubo" na China, onde uma cópia do programa custa menos de R$ 3. No mercado da pirataria, R$ 20 também é caro aqui no Brasil, mas os vendedores explicam: "É DVD, aí fica mais caro. Se fosse em CD, seriam vários discos", diz um comerciante da Paulista.
As novas versões do Windows Vista chegaram às prateleiras --legalizadas-- nesta terça-feira. Antes disso, os pontos de venda de software pirata já disponibilizavam as novidades.
Para quem quer variedade, a viagem ao mundo dos ilegais será um esforço em vão. Raramente se encontra outra versão que não a Ultimate. "Essa é a 'full' [completa]", ressalta outro vendedor da avenida. Nada de Home Basic. "Não vale a pena. Seria o mesmo preço por menos conteúdo", completa. "Ninguém quer saber de outra versão. Essa está saindo bem", diz o colega de um ponto de venda vizinho.
Ninguém parece se importar com o risco de responder na Justiça por violação de direitos autorais com intuito de obter lucro. Quem for enquadrado e condenado pode pegar dois a quatro anos de prisão, além de multa.
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Apesar de todos os esforços das indústrias de tecnologia, cinema e música, a pirataria ainda é amplamente praticada por produtores, vendedores e consumidores em diversas partes do mundo. O Brasil é o quarto país em pirataria, segundo a lista divulgada pelo grupo Bascap (sigla em inglês para Ação Empresarial para o Fim da Falsificação e Pirataria) --perde apenas para China, Rússia e Índia.
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