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07/02/2007
-
11h51
da Folha Online
Apesar dos processos judiciais contra internautas que baixam música ilegalmente, a indústria fonográfica continua amargando a perda de milhões de dólares em vendas devido à pirataria on-line.
Mais de 1 bilhão de músicas são trocadas sem pagamento de direitos autorais por mês em redes de compartilhamento de arquivos, segundo a consultoria Big Champagne. As vendas de CDs caíram mais 23% entre 2000 e 2006, de acordo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
Em comparação, a iTunes Music Store, da Apple, que detém mais de 70% do mercado de download legal de música nos Estados Unidos, vendeu apenas pouco mais de 2 bilhões de faixas desde seu lançamento, em 2003.
O problema (ou a solução, no caso dos internautas que não querem pagar para ouvir canções) são as chamadas redes de troca de arquivos, como Gnutella e BitTorrent, que conectam milhões de computadores pessoais e permitem que usuários anônimos compartilhem arquivos pela web.
Batalha
Russ Crupnik, analista do grupo de pesquisa de consumo NPD, afirma que o número de domicílios norte-americanos envolvidos em download de arquivos via redes de troca cresceu 7% em 2006, enquanto o volume de downloads ilegais aumentou 24% no mesmo período.
A Associação da Indústria Fonográfica da América (RIAA), conseguiu fechar algumas das empresas que promoviam sistemas de trocas de arquivos, como Grokster e KaZaa, de 2005 para cá. Mas fechar as empresas que comercializavam os aplicativos nem sempre elimina as redes.
"Quem tem o software ainda pode trocar arquivos. As decisões judiciais significam apenas que o software não pode mais ser distribuído pela companhia fechada", disse Wayne Rosso, ex-presidente do Grokster.
Com informações da agência Reuters
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o YouTube
Apesar de processos, downloads de músicas crescem e venda de CDs cai
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Apesar dos processos judiciais contra internautas que baixam música ilegalmente, a indústria fonográfica continua amargando a perda de milhões de dólares em vendas devido à pirataria on-line.
Mais de 1 bilhão de músicas são trocadas sem pagamento de direitos autorais por mês em redes de compartilhamento de arquivos, segundo a consultoria Big Champagne. As vendas de CDs caíram mais 23% entre 2000 e 2006, de acordo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
Em comparação, a iTunes Music Store, da Apple, que detém mais de 70% do mercado de download legal de música nos Estados Unidos, vendeu apenas pouco mais de 2 bilhões de faixas desde seu lançamento, em 2003.
O problema (ou a solução, no caso dos internautas que não querem pagar para ouvir canções) são as chamadas redes de troca de arquivos, como Gnutella e BitTorrent, que conectam milhões de computadores pessoais e permitem que usuários anônimos compartilhem arquivos pela web.
Batalha
Russ Crupnik, analista do grupo de pesquisa de consumo NPD, afirma que o número de domicílios norte-americanos envolvidos em download de arquivos via redes de troca cresceu 7% em 2006, enquanto o volume de downloads ilegais aumentou 24% no mesmo período.
A Associação da Indústria Fonográfica da América (RIAA), conseguiu fechar algumas das empresas que promoviam sistemas de trocas de arquivos, como Grokster e KaZaa, de 2005 para cá. Mas fechar as empresas que comercializavam os aplicativos nem sempre elimina as redes.
"Quem tem o software ainda pode trocar arquivos. As decisões judiciais significam apenas que o software não pode mais ser distribuído pela companhia fechada", disse Wayne Rosso, ex-presidente do Grokster.
Com informações da agência Reuters
Especial
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