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18/03/2007 - 12h15

Diário de Hannover: Santa Ifigênia vai à Cebit

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da Folha Online

A seguir, o repórter Diógenes Muniz, enviado especial da Folha Online a Hannover (norte da Alemanha), relata curiosidades e impressões sobre os bastidores e arredores da maior feira de tecnologia e telecomunicações do mundo, a Cebit 2007, que começou na quinta-feira (15) e termina na próxima quarta-feira (21).

Olha o rapa!

Diógenes Muniz/Folha Imagem
Expositora arruma vitrine na Santa Ifigênia da Cebit
Expositora arruma vitrine na Santa Ifigênia da Cebit
A Cebit também tem sua rua Sta. Ifigênia --travessa da região central de São Paulo famosa por oferecer produtos baratos cuja procedência, não raro, é obscura. O trecho fica no pavilhão 18, onde expositores sul-coreanos e taiwaneses predominam.

"Expositores", neste caso, é um eufemismo para lojistas que oferecem de pen-drives a acessórios para celulares. O produto principal são tocadores de MP3, que nas galerias de São Paulo ganham o apelido carinhoso de "iPobre'.

Pois não demorou até o rapa baixar na Cebit. Segundo noticiou a imprensa local, policiais e fiscais apreenderam produtos de, pelo menos, um expositor neste começo de evento.

A suspeita era que ele estivesse infringindo patentes do formato de áudio MPEG. Há outros na mira, já alertam as autoridades.

Carência

Diógenes Muniz/Folha Imagem
Visitantes da Cebit produzem cartazes para achar amigos no Second Life
Visitantes da Cebit produzem cartazes para achar amigos no Second Life
"Encontre-me no Second Life", pede um pequeno cartaz, assinado pelo avatar Hazlo Laszlo. É comum encontrar nas paredes da Cebit apelos como este. Alguns já possuem filipetas para serem puxadas, no formato "lambe-lambe".

Os visitantes aproveitam a vitrine do maior evento de tecnologia do planeta para fazerem amigos no mundo virtual.

Cambista bilíngüe

Com a chegada do fim de semana, a Cebit muda de rosto. Jovens e famílias --visitantes minoritários durante a semana-- apinham os pavilhões do Centro de Feiras da Deutsche Messe. Com eles, vêm os cambistas.

No circuito de vendas paralelo, o ingresso a todos dias do evento custa 30 euros --menos da metade do preço oficial, de 71 euros. A abordagem é sutil. Nada de gritar "Na minha mão é mais barato!".

Se a feira é internacional, os cambistas precisam ser bilíngües. '"O senhor está precisando de ingresso para a Cebit?'', pergunta uma mulher, primeiro em alemão, depois em inglês. Digo que não. "Ok, aproveite a feira." Os vendedores se concentram principalmente na estação de trem Hauptbahnhof --a via central de Hannover.

O jornalista viajou a convite da Hannover Fairs do Brasil

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