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30/08/2007 - 10h08

Office for Kids ajuda crianças na leitura, mas tropeça na pronúncia

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GABRIELA ROMEU
da Folha de S.Paulo

O pacote Microsoft Office tem agora um filhote que promete chamar a atenção dos pequenos: o Office for Kids (R$ 189), criado pela empresa australiana eWord Technologies, com previsão de chegada às prateleiras brasileiras em outubro.

Mas pai e filho só operam juntos. Ou seja, para instalar o Office for Kids, é preciso ter MS Office na máquina --assim, arquivos de texto, por exemplo, podem ser abertos nos dois programas.

Na versão infantil, Word, Excel e PowerPoint foram batizados com outros nomes --OK Letras, OK Números e OK Multimeios, respectivamente--, ganharam interface com botões maiores (que, ampliados, ficam com definição ruim), atividades lúdicas de português e matemática e um papagaio que lê (quase) tudo o que a criança escreve.

E foi justamente o simpático papagaio OK, mascote do Office for Kids, que mais chamou a atenção de dois alunos do colégio paulistano Santo Agostinho, onde a reportagem da Folha testou a aceitação do programa. Por quase duas horas, eles fizeram desenhos, brincaram com as atividades, inseriram imagens de bichos em slides e gravaram sons e falas.

A animação do papagaio aparece na tela sempre que o animal é requisitado pela ferramenta "leitura", bastante útil para os pré-escolares. "Gostei do papagaio, mas a voz dele é bem estranha, parece de robô", diz Flávia Iamagute, 10. Já Henrique Guizzard, 10, reparou que o mascote não consegue ler direito algumas palavras, o que foi motivo de graça entre as duas crianças.

O analista de sistemas Eduardo Yoshiaki Haruna, 39, coordenador da equipe multidisciplinar da Planeta Educação, empresa responsável pela tradução, adaptação e distribuição do software no país, explicou que os técnicos estão corrigindo a pronúncia do mascote.

Mas, quando o papagaio tropeçava na pronúncia de algumas palavras, os alunos se preocupavam em verificar a grafia das mesmas.

Atividades

Outro atrativo do software são as mais de 60 atividades espalhadas pelos programas -como jogo de memória com sinônimos e antônimos, modelo para produção de jornal e receitas que ensinam a usar advérbios.

Nem todos os enunciados das tarefas, no entanto, foram compreendidos pelos alunos. "Bem mais intuitivo, o programa pode ser um forte aliado do professor na sala de aula, onde ele pode, até mesmo, aplicar atividades individualmente, conforme a necessidade dos alunos", explica a pedagoga Antonietta Soares do Prado, 40, da equipe da Planeta Educação.

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