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14/02/2001 - 14h12

FBI troca nome do software espião Carnivore

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da Reuters, em Washington

O FBI trocou o nome do software chamado Carnivore, que rastreia a atividade de suspeitos de crimes na Internet, para DCS1000. O objetivo é evitar associações negativas ao programa e tentar diminuir as críticas que o projeto vem recebendo.

Defensores dos direitos civis argumentam que o sistema viola os direitos de privacidade. Segundo Paul Bresson, porta-voz do FBI, "se o programa não tivesse esse nome (Carnivore, que em português significa Carnívoro), não causaria tanta controvérsia".

Mas os críticos dizem que uma simples troca de nome não resolve o problema da invasão de privacidade. "Não é o nome que preocupa as pessoas", disse David Sobel, do Centro de Informação de Privacidade Eletrônica, "mas o modo como ele funciona".

O FBI é criticado por nunca ter revelado como o Carnivore funciona e até que ponto ele invade a privacidade do usuário. Barry Steinhardt, diretor da União Americana para a Liberdade Civil, afirmou que se o programa "ainda uiva como um lobo e ainda tem o apetite voraz de um lobo, ele ainda é um carnívoro".

Para Naseem Javed, autor do livro Naming for Power, sobre escolha de nomes comerciais adequados, o novo nome também é infeliz. Sobre a marca DCS1000, Javed diz que a sequência de letras e números só causa confusão. O FBI, diz ele, deveria ter escolhido um nome claro e amigável para o sistema.
 

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