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06/06/2001 - 13h57

Novo GameBoy tem fôlego de Super Nintendo, mas tela é escura demais

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da Folha Online

Quando o novo GameBoy Advance, novo videogame portátil da Nintendo, chegar às lojas no Brasil e nos EUA no próximo dia 11 de junho, os gamemaníacos terão na palma da mão a potência e a complexidade dos jogos de 32 bits de um Super Nintendo. Mas terão de forçar demais a vista para enxergar a tela.

Exibido para jornalistas brasileiros hoje, o novo GameBoy mostrou um bom fôlego gráfico. Assim como nos jogos de Super Nintendo, o fundo do cenário se move mais lentamente que o primeiro plano e possui bem mais riqueza de detalhes.

O videogame também terá dois botões superiores (L e R) para mudança de ângulo de visão, por exemplo. E permitirá que até quatro pessoas joguem com apenas um cartucho, com um cabo que interliga os aparelhos. E por falar em cartuchos, eles estão 50% menores que os do modelo antigo.

A tela está 40% maior que a versão anterior do videogame, mas o GameBoy Advance peca por um recurso simples e antigo: um controle de contraste para a iluminação da tela, como o que havia no concorrente Game Gear, da Sega.

Jogar à meia luz é realmente impossível —a imagem fica escura e o jogador tem de girar o videogame na mão até encontrar uma posição "menos pior".

Salgado

O GameBoy Advance, que vendeu 1,5 milhões de unidades em cinco semanas no Japão, deve chegar ao Brasil por aproximadamente R$ 300 em quatro modelos: glacial, índigo, ártico e fúcsia. Os cartuchos devem ficar em torno de R$ 100 e R$ 120, segundo Gilson Lima, executivo de marketing da Gradiente, que representa a Nintendo no Brasil.

"Ainda não podemos precisar o custo do console e dos cartuchos por causa da atual variação do dólar. Vamos fechar essa questão com a Nintendo neste próximo fim de semana", disse.

Lima também afirmou que o GameBoy Advance será compatível com a plataforma anterior do videogame, o que permitirá usar os jogos antigos do GameBoy no novo console.

Responsável por 27% das vendas mundiais da Nintendo, o GameBoy Advance terá um investimento de R$ 5 milhões em sua campanha de marketing brasileira.

Games

Lima confirmou que, dos 60 títulos que a Nintendo deve lançar nos EUA até o final do ano, cerca de 50 devem chegar ao Brasil. "São menos títulos por causa dos temas. Não vamos trazer jogos de futebol americano e golfe para o Brasil, não faz sentido", disse.

Em junho, com lançamento simultâneo ao do console, a Nintendo promete para o Brasil títulos como Super Mario Advance (versão do Mario 2 do Nintendo de 8 bits) e FZero.

Entre julho e agosto chegam Castlevania, GT Advance, Mario Kart, Pitfall e Tony Hawk's Pro Skater II.
 

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