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10/10/2009 - 08h04

Veterano da cena eletrônica, DJ Marky dá dicas para iniciantes

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DANIELA ARRAIS
da Folha de S. Paulo

Não adianta ter o melhor programa nem os aparelhos mais atualizados do mercado para ser um bom DJ. É preciso conhecer música. O que parece óbvio para uns é o conselho que o veterano DJ Marky dá para quem quer se aventurar no mundo da discotecagem.

"Sempre compre discos, pesquise. Conhecimento é muito importante, tanto para produção quanto para tocar. E com certeza vai fazer de você um bom DJ", disse à Folha.

Divulgação
Veterano DJ Marky, que começou a carreira nos anos 1980; ele dá as dicas para quem quer se aventurar no mundo da discotecagem
Veterano DJ Marky, que começou a carreira nos anos 1980; ele dá as dicas para quem quer se aventurar no mundo da discotecagem

Ele também afirma que é preciso se dedicar ao que você gosta e não se deixar influenciar pelo que os outros dizem. "Siga seu instinto. Não queira tocar um estilo de música só porque está na moda. Toque o que você acredita."

O DJ ainda ressalta que CDJ não é pick-up. O primeiro permite tocar com CDs, enquanto o segundo é para vinis.
Para discotecar, Marky usa o Serato Scratch Live. Na hora de produzir, opta pelo Ableton Live. "Apesar de continuar comprando discos, o Serato me permite criar várias coisas, como loops, edits. Tudo depende de você.

O que tiver à mão

É possível explorar ao máximo o que você tem em mãos, e é isso que sempre fiz, desde os tempos em que tocava com gravadores de rolo, passando por fita cassete etc.", diz.

O que não entra no repertório do DJ nascido em Guarulhos e criado em São Paulo é o CDJ. "Tem muitos DJs que se adaptaram ao aparelho, mas não foi o meu caso. O que faço no toca-discos não dá para fazer com o CDJ. Tentei tocar com CD três vezes e não gostei deles, nem eles de mim", diz.

Marky começou a carreira nos anos 1980, quando ainda assinava como Marky Mark e tocava jungle e drum'n'bass. Foi um dos responsáveis pela popularização da música eletrônica no país.

Como pioneiro, vê a popularização da função de DJ com olhar crítico. "Acredito que hoje qualquer um consiga colocar uma música ao encontro de outra. Agora, ser DJ, acredito que são pouquíssimos..."

 

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