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03/12/2009 - 16h58

Prática de "sexting" tem adesão de 25% dos jovens nos EUA

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da Folha Online

Uma pesquisa feita em parceria com a agência Associated Press e com a emissora MTV indicou que ao menos 25% dos jovens estavam envolvidos com "sexting" (troca de imagens, vídeo ou chat com cunho sexual explícito, por celular ou computador) de alguma forma nos Estados Unidos.

Isso inclui Sammy, 16, que mora em San Francisco e que pediu para que seu sobrenome não fosse mencionado. Ele disse que trocou imagens de nudez dele com suas namoradas. Ele também recebeu imagens de outras pessoas nuas, repassadas por amigos.

Denis Balibouse/Reuters
Juiz federal paralisa possíveis acusações contra adolescentes que produziram autorretratos de nudez por celular
Pesquisa divulgada hoje diz que ao menos 25% dos jovens estavam envolvidos com "sexting" de alguma forma nos Estados Unidos

O que ele não imagina é adolescentes de todos os EUA --na Flórida, Indiana, Ohio e Pensilvânia-- estão sofrendo processos --em muitos casos, acusações graves-- pelo envio de imagens de nudez.

"É por isso que provavelmente eu não faria novamente", diz Sammy. "Mas não vejo isso como um grande problema."

Segundo a pesquisa, essa é a visão de pelo menos metade dos entrevistados que estavam envolvidos com "sexting". A outra metade disse que isto é um problema sério --e fizeram isto, de qualquer modo. O dado demonstra que, mesmo tendo conhecimento das consequências.

"Há definitivamente um fator de invencibilidade que os adolescentes sentem", diz Kathleen Bogle, socióloga da Universidade da Filadélfia e autor do livro "Hooking Up: Sex, Dating and Relationships on Campus" (sem tradução no Brasil).

Dentre aqueles que enviaram imagens de nudez de si próprios, a maioria disse que as enviou para um um namorado ou namorada. Mas 14% disseram que suspeitavam que as imagens haviam sido compartilhadas sem permissão --e eles estão certos: 70% daqueles que receberam imagens de nudez informaram que a repassaram a, ao menos, uma terceira pessoa.

A pesquisa foi conduzida em setembro, e envolveu entrevistas on-line com 1.247 adolescentes e jovens com idades entre 14 e 24 anos.

Com Associated Press

 

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