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25/07/2001
-
00h01
LEONARDO MEDEIROS
da Folha Online
A Fenasoft voltou a colocar os pés no chão. Depois da devastadora retração das empresas pontocom, a maior feira de informática da América Latina deve começar sua 15ª edição como —nas palavras de seu presidente Max Gonçalves— uma "volta às origens".
"A feira volta a mostrar as novidades do mercado de software e hardware após toda a brilhantina apresentada pelos expositores do ano passado", afirma Gonçalves. Segundo ele, a presença de empresas nacionais de software será forte neste ano. "O Brasil tem um grande potencial nessa área. É isso que precisamos: criar tecnologia."
Para Gonçalves, a feira de 2000 foi diferenciada porque refletiu a expansão do mercado de internet como comportamento social. "As pessoas viviam no clima de que todos os sonhos eram possíveis e empresas sem planejamento, conteúdo ou estratégia podiam faturar milhões", conta.
Segundo ele, o público acabou atraído pela festa de modelos e atrizes e se esqueceu de conferir os lançamentos. "Mas essas empresas foram embora tão rápido quanto chegaram."
Tendências para este ano
Na visão de Max Gonçalves, há três tendências para a Fenasoft de 2001. A primeira é o uso da internet como ferramenta para transmissão de dados em portáteis. A segunda são os softs especializados de gestão, contendo ferramentas específicas para cada setor da economia.
Por fim, os micros populares, com preços e financiamentos acessíveis à grande população. "A tecnologia ainda é elitizada no Brasil e isso precisa acabar para que o mercado se expanda", afirma.
Mas a expansão do mercado é apenas um dos problemas que o setor enfrenta atualmente. A disparada do dólar e a crise energética colocam o mercado de informática brasileiro na berlinda e refletem em cheio na feira deste ano.
A dúvida sobre o rumo da Fenasoft fica ainda mais presente quando se pensa na norte-americana PC Expo, feira que teve como coqueluche os portáteis. Se esses produtos têm dificuldade para emplacar no Brasil, em parte, pelos altos preços, não será dessa vez que o panorama será favorecido.
A Fenasoft 2001 (www.fenasoft.com.br) acontece entre os dias 30 de julho e 4 de agosto, das 12h às 24h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Os organizadores estimam a presença de 500 mil visitantes e 1.500 expositores.
Leia mais notícias sobre a Fenasoft 2001
Veja e imprima o mapa da feira
Saiba como chegar ao Anhembi
Conheça as belas modelos da Fenasoft
Para presidente da Fenasoft, feira "voltou às origens"
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da Folha Online
A Fenasoft voltou a colocar os pés no chão. Depois da devastadora retração das empresas pontocom, a maior feira de informática da América Latina deve começar sua 15ª edição como —nas palavras de seu presidente Max Gonçalves— uma "volta às origens".
"A feira volta a mostrar as novidades do mercado de software e hardware após toda a brilhantina apresentada pelos expositores do ano passado", afirma Gonçalves. Segundo ele, a presença de empresas nacionais de software será forte neste ano. "O Brasil tem um grande potencial nessa área. É isso que precisamos: criar tecnologia."
Para Gonçalves, a feira de 2000 foi diferenciada porque refletiu a expansão do mercado de internet como comportamento social. "As pessoas viviam no clima de que todos os sonhos eram possíveis e empresas sem planejamento, conteúdo ou estratégia podiam faturar milhões", conta.
Segundo ele, o público acabou atraído pela festa de modelos e atrizes e se esqueceu de conferir os lançamentos. "Mas essas empresas foram embora tão rápido quanto chegaram."
Tendências para este ano
Na visão de Max Gonçalves, há três tendências para a Fenasoft de 2001. A primeira é o uso da internet como ferramenta para transmissão de dados em portáteis. A segunda são os softs especializados de gestão, contendo ferramentas específicas para cada setor da economia.
Por fim, os micros populares, com preços e financiamentos acessíveis à grande população. "A tecnologia ainda é elitizada no Brasil e isso precisa acabar para que o mercado se expanda", afirma.
Mas a expansão do mercado é apenas um dos problemas que o setor enfrenta atualmente. A disparada do dólar e a crise energética colocam o mercado de informática brasileiro na berlinda e refletem em cheio na feira deste ano.
A dúvida sobre o rumo da Fenasoft fica ainda mais presente quando se pensa na norte-americana PC Expo, feira que teve como coqueluche os portáteis. Se esses produtos têm dificuldade para emplacar no Brasil, em parte, pelos altos preços, não será dessa vez que o panorama será favorecido.
A Fenasoft 2001 (www.fenasoft.com.br) acontece entre os dias 30 de julho e 4 de agosto, das 12h às 24h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Os organizadores estimam a presença de 500 mil visitantes e 1.500 expositores.
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