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25/07/2001 - 04h35

Conectiva Linux 7.0 dá mais acesso para leigos

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ODEMIR MARTINEZ BRUNO
STANISLAW YURIEVICH PUSEP

especial para a Folha

A nova versão do Conectiva Linux, que será lançada na Fenasoft, destaca-se pela facilidade de uso, principalmente para leigos interessados em conhecer o novo sistema, que chega à versão 7.0.

Outra vantagem é o exclusivo programa de atualização Synaptic. Como
uma das dificuldades do Linux é sua atualização, esse software é capaz de atualizar os componentes pela internet. Com interface gráfica intuitiva, o novo recurso facilita a atualização. E isso vale para usuários comuns.

O arquivo de configuração visual do Linux (linuxconf) também está diferente. Com novo visual, está mais organizado e facilita o acesso e a localização aos mecanismos de configuração visual do sistema. Outra novidade é poder escolher o kernel (coração do sistema operacional) durante o processo de instalação. Dá para optar entre as versões 2.2 e 2.4.5.

Enquanto a versão 2.4.5 apresenta um desempenho superior e suporte para placas e periféricos mais recentes, a antiga versão (2.2) foi mantida por apresentar compatibilidade com hardware e software que não são suportados pelo novo kernel.

Outro importante componente que acompanha o produto é a nova versão do servidor gráfico XFree86 4.0.3, com melhorias para o suporte a placas de vídeo 3D.

No entanto algumas placas de vídeo antigas não funcionam corretamente, e a Conectiva deveria ter incluído o Xfree86 3.X na distribuição, dando mais opções ao usuário. As interfaces gráficas também vêm com novas versões.

Nesse caso, o destaque vai para o KDE, mais estável e com o visual mais atraente.

O novo Conectiva Linux pode ser instalado pelo usuário doméstico. O programa de instalação apresenta interface gráfica simples, mas ainda tem pequenos problemas. Em algumas situações, ele realiza processamento e não exibe nenhuma mensagem ao usuário, que pode, por engano, interpretar isso como falha e desligar o microcomputador.

Ocorrem falhas em equipamentos que não suportam essa distribuição, mas, de modo geral, o produto saiu-se bem no teste.

Odemir Martinez Bruno é professor doutor do Departamento de Computação e Estatística do ICMC-USP. Atua nas áreas de visão artificial, análise de imagens e computação paralela.

Colaborou Stanislaw Yurievich Pusep, monitor do Laboratório de Linux do ICMC-USP.


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