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17/05/2010 - 15h43

Empresa indiana treina trabalhadores para atender demanda por 3D

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da Reuters, em Cannes

A Reliance MediaWorks, da Índia, parte do grupo Reliance ADA, está treinando um pequeno exército de artistas a fim de atender à alta na demanda por filmes em 3D que se seguiu ao imenso sucesso de "Avatar", de James Cameron, e outros filmes.

Filmes como "Avatar", com bilheteria mundial recorde de US$ 2,7 bilhões, "Alice no País das Maravilhas" e "Clash of the Titans" convenceram os estúdios a gastar mais dinheiro e a acrescentar uma terceira dimensão aos filmes a fim de estimular as bilheterias.

Embora diretores como Cameron ainda estejam debatendo se a melhor solução é filmar diretamente em 3D ou converter a 3D trabalhos filmados em 2D, os estúdios estão recorrendo a conversões como o método com melhor custo/benefício para atender às demandas da audiência.

A Reliance, parte do conglomerado controlado pelo bilionário indiano Anil Ambani, começou a treinar mais de 2,7 mil artistas a fim de transformarem filmes 2D em 3D, a partir do ano que vem.

"Estamos concentrados em clientes de grande porte", disse o presidente-executivo da Reliance MediaWorks, Anil Arjun, à Reuters. "E, embora a escala seja importante, volume não é necessariamente o fator decisivo", acrescentou.

Os especialistas nesse setor argumentam que a laboriosa tarefa de realizar conversões de alta qualidade é complexa, mas a Reliance espera provar que os céticos estão errados com o seu primeiro filme, provavelmente ainda este ano.

Quando perguntado se considerava que o projeto de conversão para 3D era arriscado, em um período de incertezas econômicas, Arjun respondeu que "em 2009, provavelmente o pior ano para a economia mundial, o setor de cinema cresceu consideravelmente. E devemos também nos concentrar em aplicativos de próxima geração, como conversão de 2D a 3D e ao padrão de alta definição".

De fato, o setor vem instalando grande número de sistemas de projeção digital nas salas de cinema, dada a expectativa de uma forte demanda futura por filmes 3D.

O número de telas digitais nos países da União Europeia, por exemplo, subiu de 1,5 mil em 2008 a quase 4,7 mil em 2009, de acordo com a Media Salles. E fabricantes de eletrônicos como a Sony começam a acelerar a produção de televisores 3D para o mercado residencial.

 

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