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30/08/2001
-
10h28
LEONARDO MEDEIROS
da Folha Online
Se até hoje o principal meio de acesso à internet é a linha telefônica, no futuro a situação pode se inverter: as ligações locais, interurbanas e internacionais serão feita pela internet, com melhor qualidade e uma tarifa fixa no final do mês.
O VPN, um sistema apresentado no estande da Matrix, na Comdex, permite a realização de chamadas telefônica pela web por meio da tecnologia VoIP. O sistema consiste em transmitir as informações de voz em "pacotes" de dados digitais -a mesma filosofia do tráfico da internet.
"O cliente que adere ao serviço paga uma taxa mensal fixa e pode realizar chamadas telefônicas para qualquer lugar", afirma Eber Lacerda, presidente da Matrix.
Segundo ele, o cliente paga pela banda de frequência fornecida e pode falar com usuários de 53 cidades brasileiras e de qualquer cidade norte-americana, ao mesmo tempo que permanece conectado à internet.
Lacerda explica que o sistema ainda é restrito, de acordo com as normas para o setor de telefonia da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Por isso, a tecnologia só está disponível para o setor corporativo, principalmente entre as empresas multinacionais que pagam caro para se comunicar com suas filiais.
"Acredito que, no futuro, esse tipo de serviço seja a tendência. Então, qualquer pessoa poderá pagar uma taxa fixa, independente se está ligando para o Japão ou para o vizinho."
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Tecnologia permite fazer chamadas telefônicas pela internet
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da Folha Online
Se até hoje o principal meio de acesso à internet é a linha telefônica, no futuro a situação pode se inverter: as ligações locais, interurbanas e internacionais serão feita pela internet, com melhor qualidade e uma tarifa fixa no final do mês.
O VPN, um sistema apresentado no estande da Matrix, na Comdex, permite a realização de chamadas telefônica pela web por meio da tecnologia VoIP. O sistema consiste em transmitir as informações de voz em "pacotes" de dados digitais -a mesma filosofia do tráfico da internet.
"O cliente que adere ao serviço paga uma taxa mensal fixa e pode realizar chamadas telefônicas para qualquer lugar", afirma Eber Lacerda, presidente da Matrix.
Segundo ele, o cliente paga pela banda de frequência fornecida e pode falar com usuários de 53 cidades brasileiras e de qualquer cidade norte-americana, ao mesmo tempo que permanece conectado à internet.
Lacerda explica que o sistema ainda é restrito, de acordo com as normas para o setor de telefonia da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Por isso, a tecnologia só está disponível para o setor corporativo, principalmente entre as empresas multinacionais que pagam caro para se comunicar com suas filiais.
"Acredito que, no futuro, esse tipo de serviço seja a tendência. Então, qualquer pessoa poderá pagar uma taxa fixa, independente se está ligando para o Japão ou para o vizinho."
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